Apexificação em dentes imaturos : revisão narrativa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.14/31032 |
Resumo: | A apexificação é a alternativa não cirúrgica para o tratamento de dentes com rizogénese incompleta, com necrose pulpar devida a lesões cariosas ou traumatismos . Este procedimento tem suma importância nos casos onde a formação apical está incompleta , para viabilizar a obturação futura, e manter os tecidos perirradiculares saudáveis. Cabe destacar que a apexogénese é efetuada apenas em dentes com a polpa vital, o que permite o desenvolvimento fisiológico da raiz e a sua completa formação, enquanto que a apexificação trata de dentes permanentes jovens com ápice incompleto e polpa necrosada. O presente estudo demonstrou que existem diversos materiais que podem ser empregados na apexificação como o hidróxido de cálcio, o agregado trióxido mineral e o Biodentine sendo que os dois primeiros são os mais utilizados pelos médicos dentistas. O tratamento com hidróxido de cálcio mostra-se, mas requer tempo, entre 9 e 24 meses, dependendo do estadio de desenvolvimento radicular, com trocas constantes do medicamento intracanalar. Já o MTA é um material mais recente e que requer um tempo menor de tratamento. Ambas as técnicas apresentam uma execução simples, mas têm como desvantagem a não continuação da formação da raiz, pelo que, apesar do encerramento apical da raiz, a mesma permanece frágil e sujeita a fraturas. Atualmente, como alternativa à apexificação surgiu o procedimento de revascularização, que permite a formação de tecido dentro do canal, que restabelece a vitalidade e, permite a continuação do processo de formação radicular, o que torna a raiz mais resistente a fraturas e com maior possibilidade de manutenção do dente. |
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