Construção do plasmídeo recombinante necessário à obtenção do "knockout" condicional da proteína Mob1 de Toxoplasma gondii

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Andreia Filipa da Silva
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/7852
Resumo: O protozoário Toxoplasma gondii é um parasita intracelular obrigatório (filo Apicomplexa) que infeta vertebrados. Este parasita constitui uma preocupação séria de segurança sanitária dos alimentos e é um importante agente patogénico oportunista em doentes com SIDA e outros indivíduos imunossuprimidos. Durante a infeção, a resposta imunitária do hospedeiro induz a conversão deste parasita intracelular da sua forma proliferativa (taquizoítos) para a sua forma latente de quisto (bradizoítos). Os quistos de bradizoíto podem permanecer nos tecidos do hospedeiro durante toda a vida. Quando a imunidade do hospedeiro é atenuada os bradizoítos podem reconverter em taquizoítos que replicam ativamente, representando uma infeção crónica. A proteína Mob1 é uma excelente candidata a participante no controlo da replicação do parasita e consequentemente no estabelecimento da infeção. A Mob1 é essencial na citocinese e no controlo da proliferação cellular versus apoptose. A Mob1 humana, para além do envolvimento no controlo da proliferação também está envolvida na duplicação do centrossoma. Resultados obtidos pelo grupo onde me insiro demonstraram que a expressão do gene Mob1 em T.gondii diminui durante a replicação do parasita dentro das células hospedeiras, nomeadamente quarto horas após a invasão. Este periodo de tempo corresponde, de facto, ao início da replicação do parasita. Foi ainda criada uma estirpe de T. gondii a sobre-expressar Mob1 e analisado o fenótipo replicativo do parasita em resposta à sobre-expressão da Mob1. Os parasitas que sobre-expressavam Mob1 apresentavam um atraso na replicação comparativamente à estirpe selvagem. Estes resultados suportam a hipótese de que a Mob1 de T. gondii está envolvida no controlo da replicação do parasita e do número de parasitas dentro do hospedeiro. Com este trabalho pretendo construir um “knockout” condicional da Mob1 em T. gondii demonstrando qual o papel da proteína na replicação do parasita. Contudo não foi possível concluir, ficando por inserir na construção a 5’UTR e, posteriormente, o cDNA da Mob1.
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