Uma visão geral sobre sedação consciente, fármacos, segurança, doses e limitações : mapa de classificação de evidências

• Autor(a) principal: Dinis, Maria Mafalda Ferreira
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/49190
• topic: Conscious sedation; Pediatric; Pediatric dentistry; Guidelines

Objetivo: Comparar guidelines internacionais de sedação consciente em Odontopediatria, acerca da divergência e convergência de informações entre estas, para se poder inferir sobre as práticas clínicas atuais. Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa metodológicas nas seguintes bases de dados: PubMed (via Medline), Scopus, Cochrane Database of Systematic Reviews, Scielo (Scientific Electronic Library Online), EMBASE (The Excerpta Medica Database), LILACS (Latin-American scientific literature in health sciences), TRIP (Turning Research Into Practise), World of Science e Open Grey, até abril de 2023. Foram incluídas as guidelines produzidas por entidades reconhecidas e que abordassem sedação consciente em Odontopediatria e não foram feitas restrições relativamente ao ano de publicação ou idioma. A comparação das guidelines foi efetuada através de uma tabela com tópicos transversais entre elas. Resultados: Foram incluídas 12 guidelines internacionais elaboradas por entidades reconhecidas dos diferentes continentes. Relativamente às informações analisadas, existe convergência em 50 % dos tópicos, tais como, objetivos da sedação, definição dos diversos níveis de sedação, indicações, educação e treino da equipa, avaliação e preparação do paciente, documentos e registos necessários, necessidade de jejum e monitorização. As divergências são predominantes em relação aos fármacos, dosagens e vias de administração, não existindo concordância no que diz respeito às técnicas e sedação mais apropriada. Conclusão: Considerando as informações derivadas da análise comparativa do conteúdo das guidelines, não se pode inferir sobre qual a melhor devido às divergências entre elas. As práticas clínicas devem ser ajustadas às guidelines locais pois não existe consenso universal.