Burnout: um estudo em profissionais de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Rebecca Natallie Demarchi dos
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/10513
Resumo: Os profissionais da área da saúde são sujeitos a ambientes organizacionais bastante exigentes e stressantes, que podem desencadear a síndrome de burnout. Neste estudo pretendemos analisar a relação entre as variáveis sociodemográficas com a síndrome de burnout nos profissionais da área da saúde. Em concreto, pretendemos verificar se os profissionais de saúde apresentam burnout e analisar se as variáveis sociodemográficas se associam com o burnout. O burnout é definido de acordo com três dimensões: exaustão emocional, despersonalização e realização pessoal (Maslach et. al., 1996). A amostra deste estudo foi composta por 117 profissionais de saúde que desempenham funções em dois hospitais da região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo. Os instrumentos utilizados foram: o Human Services Survey – Maslach Burnout Inventory e um conjunto de questões para avaliar os fatores sociodemográficos. Os resultados obtidos neste estudo revelam que os profissionais não apresentam níveis significativos de burnout. Em relação as variáveis sociodemográficas que mais se associam com o burnout, constata-se que são os profissionais que trabalham em turnos rotativos apresentam maior exaustão emocional. No que se refere a idade, verificou-se que são os profissionais com idades compreendidas entre os 30 e os 39 anos que apresentam elevado nível de despersonalização. Verifica-se ainda, que os profissionais casados ou em união de facto são os que apresentam elevados níveis de realização pessoal ao contrário dos divorciados que apresentam baixos níveis de realização pessoal. Em relação ao número de horas trabalhadas por dia, os profissionais que trabalham de 8 a 10 horas por dia apresentam maiores níveis de realização pessoal, o inverso aplica-se aos profissionais que trabalham mais de 10 horas diariamente, que apresentam baixos níveis de realização pessoal.
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