O trabalho dos enfermeiros: Condicionantes do bem-estar musculosquelético
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| Publication Date: | 2019 |
| Format: | Master thesis |
| Language: | por |
| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
| Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/28829 |
Summary: | Os enfermeiros são a classe maioritária do serviço nacional de saúde, sendo que o trabalho que desenvolvem os coloca permanentemente em risco condicionando o seu bem-estar musculoesquelético, como por exemplo, o estilo de vida adotado, o regime alimentar que apresenta ou mesmo os resultantes da sua atividade profissional. Muitos enfermeiros apresentam ainda comportamentos de estilos de vida menos saudáveis, como o sedentarismo, stress, a ausência de relacionamentos interpessoais e comportamentos de riscos que condicionam o seu bem-estar. Deste modo, pretendemos determinar quais as condicionantes específicas que afetam o bem-estar musculoesquelético dos enfermeiros que exercem nos serviços de internamento de um centro hospitalar da região norte do país, identificando a prevalência das queixas musculoesqueléticas e as áreas corporais mais afetadas; analisar os fatores de risco associados ao desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas; relacionar o estilo de vida dos profissionais com a presença de queixas musculoesqueléticas; analisar o bem-estar subjetivo dos enfermeiros e a presença de queixas musculoesqueléticas. O presente estudo é de natureza quantitativo, de carácter descritivo e correlacional. A recolha dos dados foi feita recorrendo a um questionário aos profissionais de enfermagem de um centro hospitalar da região norte e com experiência profissional igual ou superior a 1 ano, recorrendo a uma técnica de amostragem não probabilística por conveniência, com uma amostra de 260 enfermeiros. A maior parte dos enfermeiros (65,1%) apresenta uma prevalência de queixas ao nível do sistema musculoesquelético nos últimos 12 meses, sendo que a coluna lombar é o segmento anatómico mais afetado nestes profissionais. Em média os enfermeiros apresentam uma taxa de absentismo de 28,3 dias, sendo que 25,7% dos enfermeiros apresentaram impedimento de realizar uma atividade normal nos últimos 12 meses. A maior parte dos enfermeiros adota comportamentos de potenciais lesões musculoesqueléticas. Adotam um regime alimentar maioritariamente saudável e relacionam-se com a comunidade envolvente. Contudo, a prática de atividade física e o controlo de stress ficam aquém do que poderá ser entendido como a adoção de um estilo de vida saudável. Os sentimentos negativos estão associados a uma maior intensidade de queixas musculoesqueléticas em todos os segmentos anatómicos. Em síntese podemos observar que os estilos de vida e o bem-estar subjetivo dos enfermeiros afetam o seu bem-estar musculoesquelético. Os riscos individuais não condicionam o seu bem-estar, ao contrário do fator tempo. Em face dos resultados obtidos, sugere-se o desenvolvimento de um programa que sensibilize os enfermeiros a melhorarem o seu estilo de vida, e que incentive a prática da ginástica laboral de forma a minorar as queixas musculoesqueléticas, tendo o enfermeiro especialista um papel primordial na sua execução. |
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O trabalho dos enfermeiros: Condicionantes do bem-estar musculosqueléticoThe work of nurses: Conditioners of musculoskeletic well- beingSistema musculoesqueléticoEnfermeirosOs enfermeiros são a classe maioritária do serviço nacional de saúde, sendo que o trabalho que desenvolvem os coloca permanentemente em risco condicionando o seu bem-estar musculoesquelético, como por exemplo, o estilo de vida adotado, o regime alimentar que apresenta ou mesmo os resultantes da sua atividade profissional. Muitos enfermeiros apresentam ainda comportamentos de estilos de vida menos saudáveis, como o sedentarismo, stress, a ausência de relacionamentos interpessoais e comportamentos de riscos que condicionam o seu bem-estar. Deste modo, pretendemos determinar quais as condicionantes específicas que afetam o bem-estar musculoesquelético dos enfermeiros que exercem nos serviços de internamento de um centro hospitalar da região norte do país, identificando a prevalência das queixas musculoesqueléticas e as áreas corporais mais afetadas; analisar os fatores de risco associados ao desenvolvimento de lesões musculoesqueléticas; relacionar o estilo de vida dos profissionais com a presença de queixas musculoesqueléticas; analisar o bem-estar subjetivo dos enfermeiros e a presença de queixas musculoesqueléticas. O presente estudo é de natureza quantitativo, de carácter descritivo e correlacional. A recolha dos dados foi feita recorrendo a um questionário aos profissionais de enfermagem de um centro hospitalar da região norte e com experiência profissional igual ou superior a 1 ano, recorrendo a uma técnica de amostragem não probabilística por conveniência, com uma amostra de 260 enfermeiros. A maior parte dos enfermeiros (65,1%) apresenta uma prevalência de queixas ao nível do sistema musculoesquelético nos últimos 12 meses, sendo que a coluna lombar é o segmento anatómico mais afetado nestes profissionais. Em média os enfermeiros apresentam uma taxa de absentismo de 28,3 dias, sendo que 25,7% dos enfermeiros apresentaram impedimento de realizar uma atividade normal nos últimos 12 meses. A maior parte dos enfermeiros adota comportamentos de potenciais lesões musculoesqueléticas. Adotam um regime alimentar maioritariamente saudável e relacionam-se com a comunidade envolvente. Contudo, a prática de atividade física e o controlo de stress ficam aquém do que poderá ser entendido como a adoção de um estilo de vida saudável. Os sentimentos negativos estão associados a uma maior intensidade de queixas musculoesqueléticas em todos os segmentos anatómicos. Em síntese podemos observar que os estilos de vida e o bem-estar subjetivo dos enfermeiros afetam o seu bem-estar musculoesquelético. Os riscos individuais não condicionam o seu bem-estar, ao contrário do fator tempo. Em face dos resultados obtidos, sugere-se o desenvolvimento de um programa que sensibilize os enfermeiros a melhorarem o seu estilo de vida, e que incentive a prática da ginástica laboral de forma a minorar as queixas musculoesqueléticas, tendo o enfermeiro especialista um papel primordial na sua execução.Martins, Maria ManuelaRepositório ComumMoura, Maria Isabel Rebelo Lopes2019-06-07T10:36:23Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/28829urn:tid:202249999porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-04T16:32:59Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/28829Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T06:20:03.835206Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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