Correr riscos: estilos parentais, internalização e externalização na infância e adolescência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10284/13357 |
Resumo: | A saúde mental na infância e adolescência tem-se tornado alvo de crescente preocupação, uma vez que nos últimos três anos tem-se assistido ao aumento da prevalência de problemas de internalização e de externalização nesta faixa etária a nível nacional e internacional. A família, como primeiro contexto social do indivíduo, tem um papel determinante na trajetória de vida da criança e do adolescente. Neste âmbito, este trabalho teve como objetivo explorar em que medida os estilos parentais se podem constituir como fatores de risco para a manifestação de problemas de internalização e de externalização na infância e adolescência. Este estudo contou com 45 crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 6 e os 17 anos, de ambos os sexos. O presente trabalho está assente num estudo retrospetivo transversal que tem por base a análise de processos clínicos de clientes acompanhados entre 2015 e 2024, numa Clínica Pedagógica de Psicologia vinculada a uma universidade privada no Norte do País. Os instrumentos utilizados foram a Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL), o Egna Minnen Betraffande Uppfostran – Parents (EMBU-P) preenchidos por pelo menos um dos progenitores, bem como documentos dos processos clínicos. Os resultados indicam não existir associação entre os estilos parentais autoritário, permissivos indulgente e negligente e o autoritativo com os problemas de internalização e de externalização nesta faixa etária. Além disso, a internalização parece estar mais associada aos rapazes, contrariamente à externalização que parece estar mais associada às raparigas. Os resultados apontam ainda para maiores problemas de internalização e de externalização nos participantes mais velhos, mas apenas no que refere às perceções das mães. Foi ainda identificado um novo estilo que não se enquadra na tipologia convencional dos estilos parentais, que aponta para inconsistências que serão exploradas em estudos futuros. |
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