As cerâmicas campaniformes do povoado pré-histórico de Leceia (Oeiras) : uma proposta de interpretação do fenómeno campaniforme na região do Estuário do Tejo
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Publication Date: | 2005 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.2/5114 |
Summary: | Tradicionalmente, considera-se, na Estremadura, a existência de três grupos de cerâmicas campaniformes, definidos tantos pelas formas dos recipientes, como pelas técnicas e motivos decorativos que ostentam; a tais grupos foi atribuído significado cronológico-cultural diferenciado: do mais antigo para o mais moderno, teríamos, segundo este modelo, sucessivamente, o Grupo Internacional, o Grupo de Palmela e o Grupo Inciso (SOARES & SILVA, 1974/1977). Na região a Norte do Tejo, é em Leceia (Oeiras), povoado fortificado calcolítico, que assumem a sua maior expressão e significado (CARDOSO, 2000 a): a importância das conclusões ali obtidas afiguram-se, com efeito, de grande relevância para a discussão da emergência e do estatuto de tais produções cerâmicas no ocidente atlântico da Península Ibérica. Em Leceia, tal como em outros povoados estremenhos com ocupações importantes no Calcolítico Pleno, é o Grupo Internacional, representado pelas suas duas formas mais emblemáticas, o vaso campaniforme “de tipo marítimo” e a caçoila campanulada, com decoração geométrica a pontilhado que predominam, na área intramuros, sugerindo anterioridade relativamente aos restantes grupos campaniformes acima referidos, considerados mais modernos. Nas campanhas realizadas no decurso da década de 1990 reuniram-se, porém, novos e importantes elementos que permitiram reapreciar a questão da eclosão e desenvolvimento das cerâmicas campaniformes na região estremenha (CARDOSO, 1997/1998). |
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