Osseodensificação
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Publication Date: | 2019 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/31082 |
Summary: | A reabilitação oral, nas situações de perda de peças dentárias, encontra na tecnologia de implantes osteointegrados para suporte de próteses, uma solução mais vantajosa para o doente que as metodologias anteriores. Os estudos de Lekholm U (Lekholm, Gröndahl, & Jemt, 2006) apontam para sobrevidas do implante, em torno de 90%, aos 20 anos. Apesar de bons resultados em alguns doentes, especialmente nos que apresentam uma estrutura óssea de menor qualidade, ocorrem falhas nos implantes. Várias técnicas, têm vindo a ser implementadas para ultrapassar esta dificuldade, sendo uma delas, objeto da presente tese, a técnica de osseodensificação (OD). Neste trabalho pretendeu-se averiguar qual o grau de evidência existente, relativo à OD que sustenta a hipótese de que esta técnica incrementa a viabilidade dos implantes. Para melhor enquadramento são abordados os temas “estabilidade primária e secundária”, “rápida cicatrização”, “expansão alveolar”, “elevação do seio” aos quais esta técnica está associada. Conclui-se que os estudos existentes, que efetuam avaliações comparadas do método da osseodensificação (OD) com o método standard de perfuração (SD), com validade científica e análises de significância estatística, são estudos experimentais em animais ou estudos laboratoriais que concluem que o método de OD incrementa a estabilidade primária e secundária do implante. Não foram identificados ensaios clínicos prospetivos e randomizados que validem o método, no entanto identificaram-se publicações de “reporte de casos” que atestam a eficácia do método. Considerando tratar-se de uma técnica recente, não é ainda possível saber qual o impacto a longo prazo. Concluímos, com base em ciência de translação e nos princípios fisiológicos implicados nesta técnica, que o método de osseodensificação tende a incrementar a probabilidade da viabilidade do implante a curto e longo prazo, em especial nas situações de maior risco. |
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