Mobile-banking e os fatores que influenciam a sua adoção em Portugal

• Autor(a) principal: Fernandes, Marta Isabel Isidoro
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.21/15288
• topic: Setor bancário; Tecnologias; Mobile-banking; Fatores; Adoção; Regressão logística; Banking sector; Technologies; Factors; Adoption; Logistic regression

É comum dizer-se que as tecnologias apareceram para revolucionar o mundo e auxiliar as pessoas em todo o tipo de tarefas. Contudo, tal como acontece um pouco com toda a inovação que vem surgindo, não se deve descurar os seus pontos negativos. Nos últimos anos, também o setor bancário tem apostado em tecnologias que possibilitam os seus clientes a usufruírem dos seus serviços de uma forma mais cómoda e rápida, como é o caso do mobile-banking. E é precisamente neste ponto que esta investigação incide, sendo que tem como principal foco estudar quais os fatores que influenciam ou não a adoção desta ferramenta em Portugal. O ponto de partida desta investigação passa por analisar os principais resultados das pesquisas efetuadas a este tema, e posteriormente é feito um questionário, onde são inquiridas 316 pessoas residentes em Portugal continental e ilhas, com o propósito de identificar quais os fatores que influenciam a adoção desta aplicação. Para este estudo, é criada a variável dependente MOBUSE, e oito variáveis independentes: a utilidade, a facilidade, a interação pessoal, o risco, a qualidade, o valor, o uso e o MBWay. Após a recolha e limpeza dos dados, é aplicada a regressão logística e estes foram trabalhados no software STATA. Por último, conclui-se que o uso do mobile-banking é influenciado positivamente pela utilidade, facilidade de uso, qualidade do serviço, valor e o seu uso, sendo que o MBWay também mostra ter alguma influência pois algumas pessoas revelam usar este serviço dentro da aplicação do seu banco. Por outro lado, a variável risco mostra ser uma barreira à adoção deste serviço, sendo que a variável da necessidade de interação pessoal também, pois está de alguma forma ligada ao risco.