Gravidez na adolescência

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Main Author: Marques, Ana Lúcia Mira Policarpo
Publication Date: 2013
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.26/16192
Summary: A necessidade do adolescente para explorar, contrastando com a sua imaturidade psicológica, leva-o, geralmente, a assumir comportamentos de risco. Atualmente, a escola é um espaço de vivências emocionais e sociais, que podem estar na base da aquisição de condutas de vida, constituindo-se num lugar propício à implementação de projetos direcionados para a promoção da saúde. Foi desenvolvido um projeto de intervenção, cujo tema foi a prevenção da gravidez não desejada na adolescência, aplicado numa Escola do 3º Ciclo e Secundária, do concelho da Amadora, na qual havia um aumento da prevalência de grávidas e mães adolescentes. O objetivo geral consistiu em contribuir para a capacitação dos alunos do 8º ano da referida escola, através da aquisição de conhecimentos que visem comportamentos preventivos de uma gravidez não desejada na adolescência. Baseou-se na metodologia do Processo de Planeamento em Saúde e esteve alicerçado no Modelo de Promoção de Saúde de Pender (1996). Após diagnóstico da situação e priorização dos problemas, foi formulado um diagnóstico potencial de enfermagem, segundo a NANDA: Risco de comportamentos sexuais inadequados relacionado com défice de conhecimentos referentes à fertilidade feminina e masculina (média de respostas erradas: 69%), métodos contracetivos (16% - o preservativo podia ser reutilizado; 21% - podia ser colocado no momento da ejaculação; numa situação de rutura, 42% apresentaram comportamento desadequado) e serviços de apoio à sexualidade (68% desconheciam). Considerando os problemas identificados, recorreu-se à educação para a saúde e à mobilização de recursos na comunidade. Após a intervenção, verificou-se que os alunos aumentaram os conhecimentos relativos à fertilidade feminina e masculina (média de respostas erradas 33,75%), métodos contracetivos (7,84% - o preservativo podia ser reutilizado; 7,84% - podia ser colocado no momento da ejaculação; em caso de rutura 3,92% apresentaram comportamento desadequado) e serviços de apoio à sexualidade (31,37% continuaram a desconhecer).
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