infeção VIH; conhecimentos sobre VIH; perceção de risco; campanhas sanitárias; estudantes do ensino superio
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Publication Date: | 2021 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
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Summary: | Introdução: As infeções sexualmente transmissíveis são um problema de saúde pública entre os jovens. Em Portugal, a incidência da infeção VIH é 10,3/100 mil habitantes. A faixa etária dos 25-29 é a que apresenta maior incidência (24,8%) [1]. Embora se assista a uma redução de novos casos em Portugal, quando nos comparamos com a média da União Europeia somos dos países com maior taxa de incidência de VIH (9,5/100 mil habitantes, quando a média é de 5,8) (Direção-Geral da Saúde, 2018). Objetivos: Conhecer a perceção do risco individual face ao VIH; avaliar os conhecimentos sobre VIH, conhecer as atitudes e embaraço à aquisição, negociação e uso do preservativo em função do género. Metodologia: Estudo analítico transversal. Amostra não probabilística constituída por 102 estudantes do 2º ano da licenciatura em Enfermagem, maioritariamente feminina (80,4%) e com uma média de idades de 19 anos. Instrumentos utilizados: questionário sociodemográfico e de perceção do risco, Teste de Conhecimentos sobre VIH, Escala de embaraço face ao preservativo e Escala de atitudes face ao uso do preservativo. Resultados: A perceção do risco é grande (60%) mas não é estatisticamente diferente entre géneros (X2 = 2,213; gl = 4, p =0,697). Dos jovens inquiridos, 86,3% nunca fez teste de VIH e 86,1% não foi alvo de qualquer campanha de prevenção. Os conhecimentos sobre VIH (nas dimensões médico-científica, mitos sobre a transmissão e conhecimentos sobre comportamentos de alto risco e prevenção) são elevados: as respostas corretas oscilam entre 80% a 90%. O embaraço na aquisição do preservativo é superior nas mulheres comparativamente com os homens (t = -2,08; gl =93; p =0,04). A atitude face ao uso do preservativo não é significativamente diferente em função do género (t = - 1,20; gl =98; p =0,23). Conclusões: Os estudantes têm um conhecimento diferenciado relativamente à infeção por VIH. Apresentam uma perceção de risco apurada, o que não acontece com os jovens em geral. Contudo, importa aprofundar conhecimentos sobre a infeção VIH nos currículos escolares, em matérias de competências preventivas, como futuros educadores para a sociedade, tendo em conta a sua responsabilidade social e nas políticas de saúde |
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infeção VIH; conhecimentos sobre VIH; perceção de risco; campanhas sanitárias; estudantes do ensino superioinfeção VIHconhecimentos sobre VIHperceção de riscocampanhas sanitáriasestudantes do ensino superiorIntrodução: As infeções sexualmente transmissíveis são um problema de saúde pública entre os jovens. Em Portugal, a incidência da infeção VIH é 10,3/100 mil habitantes. A faixa etária dos 25-29 é a que apresenta maior incidência (24,8%) [1]. Embora se assista a uma redução de novos casos em Portugal, quando nos comparamos com a média da União Europeia somos dos países com maior taxa de incidência de VIH (9,5/100 mil habitantes, quando a média é de 5,8) (Direção-Geral da Saúde, 2018). Objetivos: Conhecer a perceção do risco individual face ao VIH; avaliar os conhecimentos sobre VIH, conhecer as atitudes e embaraço à aquisição, negociação e uso do preservativo em função do género. Metodologia: Estudo analítico transversal. Amostra não probabilística constituída por 102 estudantes do 2º ano da licenciatura em Enfermagem, maioritariamente feminina (80,4%) e com uma média de idades de 19 anos. Instrumentos utilizados: questionário sociodemográfico e de perceção do risco, Teste de Conhecimentos sobre VIH, Escala de embaraço face ao preservativo e Escala de atitudes face ao uso do preservativo. Resultados: A perceção do risco é grande (60%) mas não é estatisticamente diferente entre géneros (X2 = 2,213; gl = 4, p =0,697). Dos jovens inquiridos, 86,3% nunca fez teste de VIH e 86,1% não foi alvo de qualquer campanha de prevenção. Os conhecimentos sobre VIH (nas dimensões médico-científica, mitos sobre a transmissão e conhecimentos sobre comportamentos de alto risco e prevenção) são elevados: as respostas corretas oscilam entre 80% a 90%. O embaraço na aquisição do preservativo é superior nas mulheres comparativamente com os homens (t = -2,08; gl =93; p =0,04). A atitude face ao uso do preservativo não é significativamente diferente em função do género (t = - 1,20; gl =98; p =0,23). Conclusões: Os estudantes têm um conhecimento diferenciado relativamente à infeção por VIH. Apresentam uma perceção de risco apurada, o que não acontece com os jovens em geral. Contudo, importa aprofundar conhecimentos sobre a infeção VIH nos currículos escolares, em matérias de competências preventivas, como futuros educadores para a sociedade, tendo em conta a sua responsabilidade social e nas políticas de saúdeUnidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem: ESEnfC2021-09-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherhttp://web.esenfc.pt/?url=Uo0LVtY8porhttp://web.esenfc.pt/?url=Uo0LVtY8urn:isbn:ISSNe: 2182.2883 / ISSNp: 0874.0283Simões, Isabel Maria Henriquesinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2022-01-04T00:00:00Zoai:repositorio.esenfc.pt:11339Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T19:10:43.452979Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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Introdução: As infeções sexualmente transmissíveis são um problema de saúde pública entre os jovens. Em Portugal, a incidência da infeção VIH é 10,3/100 mil habitantes. A faixa etária dos 25-29 é a que apresenta maior incidência (24,8%) [1]. Embora se assista a uma redução de novos casos em Portugal, quando nos comparamos com a média da União Europeia somos dos países com maior taxa de incidência de VIH (9,5/100 mil habitantes, quando a média é de 5,8) (Direção-Geral da Saúde, 2018). Objetivos: Conhecer a perceção do risco individual face ao VIH; avaliar os conhecimentos sobre VIH, conhecer as atitudes e embaraço à aquisição, negociação e uso do preservativo em função do género. Metodologia: Estudo analítico transversal. Amostra não probabilística constituída por 102 estudantes do 2º ano da licenciatura em Enfermagem, maioritariamente feminina (80,4%) e com uma média de idades de 19 anos. Instrumentos utilizados: questionário sociodemográfico e de perceção do risco, Teste de Conhecimentos sobre VIH, Escala de embaraço face ao preservativo e Escala de atitudes face ao uso do preservativo. Resultados: A perceção do risco é grande (60%) mas não é estatisticamente diferente entre géneros (X2 = 2,213; gl = 4, p =0,697). Dos jovens inquiridos, 86,3% nunca fez teste de VIH e 86,1% não foi alvo de qualquer campanha de prevenção. Os conhecimentos sobre VIH (nas dimensões médico-científica, mitos sobre a transmissão e conhecimentos sobre comportamentos de alto risco e prevenção) são elevados: as respostas corretas oscilam entre 80% a 90%. O embaraço na aquisição do preservativo é superior nas mulheres comparativamente com os homens (t = -2,08; gl =93; p =0,04). A atitude face ao uso do preservativo não é significativamente diferente em função do género (t = - 1,20; gl =98; p =0,23). Conclusões: Os estudantes têm um conhecimento diferenciado relativamente à infeção por VIH. Apresentam uma perceção de risco apurada, o que não acontece com os jovens em geral. Contudo, importa aprofundar conhecimentos sobre a infeção VIH nos currículos escolares, em matérias de competências preventivas, como futuros educadores para a sociedade, tendo em conta a sua responsabilidade social e nas políticas de saúde |
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