Emotion regulation in child-mother dyads: A psychobiological approach

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Main Author: Roque, Lisa
Publication Date: 2010
Language: eng
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.12/1112
Summary: Este trabalho tem como objectivo o estudo da regulação emocional em díades mãe-criança, sob uma perspectiva psicobiológica, ou seja, a análise das relações entre processos internos (temperamento e actividade adrenocortical) e externos (representações de vinculação maternas e comportamentos de base segura das crianças), durante diferentes contextos situacionais (medo, afecto positivo, frustração/raiva) e sociais (constrangimento e envolvimento maternos). Cinquenta e cinco crianças entre os 18 e os 26 meses da idade e respectivas mães participaram neste estudo. As estratégias comportamentais de regulação emocional, a expressividade e intensidade emocionais das crianças foram estudadas através do Paradigma de Regulação Emocional (Diener, & Mangelsdorf, 1999 a, b). Os comportamentos de base segura das crianças e as representações de vinculação das mães foram avaliadas através do “Attachment Behavior Q-Set” (Waters, 1995) e pelas Narrativas de Representação da Vinculação em Adultos (Waters, & Rodrigues-Doolabh, 2004), respectivamente. O temperamento das crianças foi avaliado através do “Bate’s Infant Characteristics Questionnaire” (Bates, Freeland, & Lounsbury, 1979; adaptação portuguesa por Soares, Rangel-Henriques, & Dias, 2009). Finalmente, as respostas adrenocorticais das crianças e das mães foram avaliadas através de amostras de saliva e analisadas através de ensaios de luminoimunoiscência (LIA). Os resultados revelaram que, de um modo geral, as estratégias comportamentais das crianças variaram, significativamente, em função do contexto situacional (as crianças exibiram mais estratégias durante os episódios de afecto positivo e frustração/raiva, em comparação com os de medo) e envolvimento materno. A expressividade emocional das crianças variou em função do contexto situacional (as crianças exibiram maior expressividade emocional, positiva ou negativa, durante os episódios de medo e frustração/raiva e menos durante os de afecto positivo) e de interacções entre a expressividade emocional e o envolvimento materno. A intensidade emocional revelou variações em função de uma interacção entre o contexto e o envolvimento materno. As estratégias comportamentais e a expressividade emocional das crianças também se diferenciaram significativamente em função da qualidade da relação de vinculação às mães. As representações maternas sobre a vinculação além de serem predictoras dos comportamentos de base segura das crianças crianças, também influenciaram significativamente a expressividade e a intensidade emocionais destas. As respostas adrenocorticais das crianças e das mães variaram significativamente, em função da qualidade de vinculação das crianças. As representações maternas sobre a vinculação influenciaram significativamente os níveis de cortisol das mães, assim como os das crianças (de um modo marginal). A qualidade do temperamento das crianças revelou associações significativas com as estratégias comportamentais e com as respostas adrenocorticais das crianças e das mães. Os resultados são discutidos, analisando possíveis implicações, limitações e futuras linhas de investigação. ---------- ABSTRACT ---------- This work studies emotion regulation in child-mother dyads from a psychobiological perspective, particularly, the study of the relationships between internal (temperament and adrenocortical activity) and external processes (mothers’ attachment representations and children’s secure base behaviours), during different situational (fear, positive affect, frustration/anger) and social (mother constrained and involved) contexts. Fifty-five children between 18 and 26 months of age and their mothers participated in this study. Children’s emotion regulation behavioural strategies, emotional expressiveness and intensity were studied through the Emotion Regulation Paradigm (Diener, & Mangelsdorf, 1999 a, b). To assess children’s secure base behaviours and mothers’ attachment representations the Attachment Behaviour Q-Set (Waters, 1995) and the Adult Attachment Representation Narratives (Waters, & Rodrigues-Doolabh, 2004) were used, respectively. Children’s temperament was evaluated by the The Bate’s Infant Characteristics Questionnaire (ICQ), (Bates, Freeland, & Lounsbury, 1979; portuguese adaptation by Soares, Rangel-Henriques, & Dias, 2009). Finally, children’s and mothers’ adrenocortical activity were assessed from salivary cortisol and analyzed through luminoimmunoassay (LIA) kits. Results revealed that overall, toddlers’ regulatory strategies varied as function of emotion-eliciting context (children exhibited more strategies during positive affect and frustration/anger episodes and less during fear episodes) and maternal involvement. Toddlers’ emotional expressiveness varied as function of emotion-eliciting context (children exhibited more emotional expressions either negative or positive, during fear and frustration/anger episodes and less during positive affect episodes) and as result of interactions between emotional expressiveness and maternal involvement. Emotional intensity varied as function of an interaction between context and maternal involvement. Children’s behavioural strategies and expressiveness also differed significantly as function of attachment security to their mothers. Mothers’ attachment representations not only predicted their children’s secure base behaviours, but also influenced their expressiveness and emotional intensity, in a significant way. Children and mothers’ adrenocortical responses were significantly influenced by children’s attachment security. Mothers’ personal attachment representations influenced significantly their own cortisol responses, as well as their children’s (in a marginal significant way). Children’s temperament quality showed significant associations with toddlers’ behavioural strategies and children and mothers’ adrenocortical activities. Possible implications, limitations and future research lines and discussed.
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Children’s emotion regulation behavioural strategies, emotional expressiveness and intensity were studied through the Emotion Regulation Paradigm (Diener, & Mangelsdorf, 1999 a, b). To assess children’s secure base behaviours and mothers’ attachment representations the Attachment Behaviour Q-Set (Waters, 1995) and the Adult Attachment Representation Narratives (Waters, & Rodrigues-Doolabh, 2004) were used, respectively. Children’s temperament was evaluated by the The Bate’s Infant Characteristics Questionnaire (ICQ), (Bates, Freeland, & Lounsbury, 1979; portuguese adaptation by Soares, Rangel-Henriques, & Dias, 2009). Finally, children’s and mothers’ adrenocortical activity were assessed from salivary cortisol and analyzed through luminoimmunoassay (LIA) kits. 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As representações maternas sobre a vinculação influenciaram significativamente os níveis de cortisol das mães, assim como os das crianças (de um modo marginal). A qualidade do temperamento das crianças revelou associações significativas com as estratégias comportamentais e com as respostas adrenocorticais das crianças e das mães. Os resultados são discutidos, analisando possíveis implicações, limitações e futuras linhas de investigação. ---------- ABSTRACT ---------- This work studies emotion regulation in child-mother dyads from a psychobiological perspective, particularly, the study of the relationships between internal (temperament and adrenocortical activity) and external processes (mothers’ attachment representations and children’s secure base behaviours), during different situational (fear, positive affect, frustration/anger) and social (mother constrained and involved) contexts. Fifty-five children between 18 and 26 months of age and their mothers participated in this study. 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