Terapêutica inalatória na pessoa com doença pulmonar obstrutiva crónica :
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Publication Date: | 2022 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/43847 |
Summary: | A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é uma doença comum, prevenível e tratável, caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação do fluxo aéreo devido a anormalidades das vias aéreas e/ou alveolares. Estas alterações são geralmente causadas por exposições significativas a partículas e gases nocivos, e influenciada por fatores da pessoa. O regime terapêutico na DPOC é complexo, uma vez que abrange várias medidas, quer farmacológicas, quer não farmacológicas, pelo que é exigido a pessoa aquisição de conhecimentos e competências para gerir eficazmente o mesmo. A nível farmacológico, a terapêutica de eleição na DPOC é a inalatória, a qual é usada para reduzir sintomas, reduzir a frequência e gravidade das exacerbações e melhorar a tolerância ao exercício e do estado de saúde. A administração de fármacos via inalatória pode ser efetuada por diversos dispositivos existentes no mercado. Desta vasta gama de dispositivos inalatórios, cada um com a sua indicação específica, assim como a sua técnica, contudo cada um dos dispositivos fornece resultados semelhantes entre si, desde que seja realizada a técnica inalatória corretamente. Estima-se que a adesão à terapêutica inalatória nas pessoas com DPOC, nos países desenvolvidos, ronde os 50%. A não adesão à terapêutica inalatória é multifatorial, e impõem às pessoas uma elevada morbilidade e mortalidade e uma redução significativa da qualidade de vida relacionada com a saúde, bem como uma carga substancial aos sistemas de saúde em todo o mundo, com elevado número de reinternamentos, recurso ao serviço de urgências e consultas não programadas. Sendo a prevalência das doenças respiratórias cada vez maior quer nos hospitais, quer no âmbito dos cuidados de saúde primários, torna-se importante que o enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação (EEER) valorize a vertente educacional da reabilitação respiratória (RR), promovendo, para além de um plano de exercícios respiratórios, planos de educação para a saúde, no sentido de capacitar clientes e profissionais para uma correta e eficaz utilização dos dispositivos de terapêutica inalatória, com intuito à promoção da adesão terapêutica. O EEER assume assim um papel crítico na avaliação de potenciais barreiras à aprendizagem, na melhoria da técnica de inalação e da adesão a esta medicação. Este profissional pode também facilitar o sucesso da terapêutica inalatória, fornecendo formação especializada e atualizada para outros membros da equipa de saúde, que podem atuar como educadores junto das pessoas que necessitam de terapêutica inalatória. |
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A doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) é uma doença comum, prevenível e tratável, caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação do fluxo aéreo devido a anormalidades das vias aéreas e/ou alveolares. Estas alterações são geralmente causadas por exposições significativas a partículas e gases nocivos, e influenciada por fatores da pessoa. O regime terapêutico na DPOC é complexo, uma vez que abrange várias medidas, quer farmacológicas, quer não farmacológicas, pelo que é exigido a pessoa aquisição de conhecimentos e competências para gerir eficazmente o mesmo. A nível farmacológico, a terapêutica de eleição na DPOC é a inalatória, a qual é usada para reduzir sintomas, reduzir a frequência e gravidade das exacerbações e melhorar a tolerância ao exercício e do estado de saúde. A administração de fármacos via inalatória pode ser efetuada por diversos dispositivos existentes no mercado. Desta vasta gama de dispositivos inalatórios, cada um com a sua indicação específica, assim como a sua técnica, contudo cada um dos dispositivos fornece resultados semelhantes entre si, desde que seja realizada a técnica inalatória corretamente. Estima-se que a adesão à terapêutica inalatória nas pessoas com DPOC, nos países desenvolvidos, ronde os 50%. A não adesão à terapêutica inalatória é multifatorial, e impõem às pessoas uma elevada morbilidade e mortalidade e uma redução significativa da qualidade de vida relacionada com a saúde, bem como uma carga substancial aos sistemas de saúde em todo o mundo, com elevado número de reinternamentos, recurso ao serviço de urgências e consultas não programadas. Sendo a prevalência das doenças respiratórias cada vez maior quer nos hospitais, quer no âmbito dos cuidados de saúde primários, torna-se importante que o enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação (EEER) valorize a vertente educacional da reabilitação respiratória (RR), promovendo, para além de um plano de exercícios respiratórios, planos de educação para a saúde, no sentido de capacitar clientes e profissionais para uma correta e eficaz utilização dos dispositivos de terapêutica inalatória, com intuito à promoção da adesão terapêutica. O EEER assume assim um papel crítico na avaliação de potenciais barreiras à aprendizagem, na melhoria da técnica de inalação e da adesão a esta medicação. Este profissional pode também facilitar o sucesso da terapêutica inalatória, fornecendo formação especializada e atualizada para outros membros da equipa de saúde, que podem atuar como educadores junto das pessoas que necessitam de terapêutica inalatória. |
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