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O Emprego da Artilharia Portuguesa no Teatro Europeu da 1ª Guerra Mundial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lamas, João
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.26/7541
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo caraterizar os Grupos de Baterias de Artilharia que marcaram presença no Teatro de Operações Europeu na região de Flandres, entre 21 de março e 14 de junho de 1918, procurando descrever o seu emprego e doutrina tática vigente e o seu desempenho nas principais operações em que participaram, identificando a tipologia de missões por eles realizadas. Decorridos dois anos após o início do primeiro conflito armado de nível mundial, a cooperação existente entre Portugal e Inglaterra precipita a entrada do nosso país na guerra declarada pelo Império Alemão. As revoluções industriais que antecederam este conflito possibilitaram o emprego de novas armas com caraterísticas nunca anteriormente exploradas em contexto de guerra, obrigando os beligerantes a adaptar as suas táticas militares à nova forma de combater, a guerra estática. Portugal foi influenciado pela doutrina tática inglesa, em especial no que se refere ao emprego dos Grupos de Baterias de Artilharia, traduzido pela proximidade das suas Baterias às linhas inimigas, pelo seu tempo de permanência na frente de combate e pela ligação que mantinham com a Infantaria. A Alemanha, exausta de anos a combater em várias frentes, decide, em 1918,arriscar a vitória na guerra, apostando em 4 grandes operações ofensivas, das quais a segunda operação afetou diretamente forças portuguesas. A 1ª Guerra Mundial e em particular essas operações consagram aquela que foi a única experiência de combate em ambiente convencional vivida por tropas portuguesas nos últimos 100 anos da nossa história. Para a elaboração deste trabalho procedemos à pesquisa de informação em obras de referência e no Arquivo Histórico Militar, de modo a compilar e analisar os acontecimentos desde o início da 1ª Guerra Mundial até ao seu término, em especial no que respeita à participação da Artilharia Portuguesa neste conflito. Esta pesquisa possibilitou a análise da intervenção dos Grupos de Baterias de Artilharia e a descrição que efetuamos neste trabalho, que parte de aspetos gerais e se desenvolve até um enfoque no particular. Assim, retratámos a sua organização tática,disposição no terreno, táticas utilizadas e o seu desempenho nas principais operações em que participaram, proporcionando uma melhor compreensão do seu papel neste conflito. Concluímos, assim, que os Grupos de Baterias de Artilharia passaram por diferentes organizações e foram empregues em diferentes tipos de missões, das quais destacamos as Brragens Fixas e as Barragens Rolantes, integrados com unidades de Infantaria, tendo cada uma das suas Baterias a missão de apoiar um Batalhão de Infantaria.
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