Autoavaliação em escolas do Alentejo: Medidas de apoio para a construção de um processo formal
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| Publication Date: | 2015 |
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| Language: | por |
| Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
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Summary: | Nos últimos anos, as escolas portuguesas têm vindo a ser confrontadas com a exigência de adoção de uma proposta reguladora que, valorizando a necessidade de se autoavaliarem, tem associada a ideia de qualidade e boas práticas na prestação do serviço educativo. Perante este desafio, têm manifestado dificuldades, evidenciando necessidade de apoio na construção dos referenciais de suporte a uma autoavaliação formal. Motivadas por esta necessidade, levámos a cabo uma investigação que, sustentada na explicitação de um quadro teórico resultante de uma reconfiguração dos conceitos básicos que interligam escola e avaliação, e recorrendo a uma metodologia mista, contemplou um estudo exploratório em 39 escolas do Alentejo, seguido de um estudo mais aprofundado de quatro casos escolas. Propusemo-nos conhecer práticas de autoavaliação institucional, compreender os fatores que têm facilitado e dificultado a assunção de práticas de autoavaliação sistematizadas e, com base neles, delinear propostas de apoio à autoavaliação, tendo, para tal, perseguido os seguintes objetivos específicos: caraterizar práticas de autoavaliação de escola; identificar boas práticas de autoavaliação nas escolas; identificar, descrever e analisar os constrangimentos que impedem as escolas de assumirem práticas de autoavaliação sistematizadas; identificar, descrever e analisar os fatores que facilitam o trabalho das escolas na implementação de práticas de autoavaliação sistematizadas; e elaborar propostas de apoio à autoavaliação das escolas. Constatámos que a maioria das escolas em análise não dedicava a devida atenção à autoavaliação institucional até à sua participação no Programa de Avaliação Externa das Escolas, despertando aí quer para a importância e necessidade de processos de avaliação formais e abrangentes, quer para o reconhecimento da inconsistência e ineficácia das práticas assumidas. Embora haja indícios de que, nos últimos anos, se tem vindo a efetuar bastante trabalho a este nível, as escolas continuam a manifestar dificuldades na condução dos processos técnico-burocráticos e no saber fazê-los de forma abrangente e participada. Revela-se necessário apostar, com firmeza e convicção, numa estratégia inovadora, de incentivo e apoio às escolas, que seja capaz de conduzir ao desenvolvimento organizacional necessário à construção de uma autoavaliação com sentido, promotora da melhoria da qualidade desejada. |
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Autoavaliação em escolas do Alentejo: Medidas de apoio para a construção de um processo formalAvaliação das escolasDesenvolvimento organizacionalQualidadeAutoavaliaçãoAvaliação externaNos últimos anos, as escolas portuguesas têm vindo a ser confrontadas com a exigência de adoção de uma proposta reguladora que, valorizando a necessidade de se autoavaliarem, tem associada a ideia de qualidade e boas práticas na prestação do serviço educativo. Perante este desafio, têm manifestado dificuldades, evidenciando necessidade de apoio na construção dos referenciais de suporte a uma autoavaliação formal. Motivadas por esta necessidade, levámos a cabo uma investigação que, sustentada na explicitação de um quadro teórico resultante de uma reconfiguração dos conceitos básicos que interligam escola e avaliação, e recorrendo a uma metodologia mista, contemplou um estudo exploratório em 39 escolas do Alentejo, seguido de um estudo mais aprofundado de quatro casos escolas. Propusemo-nos conhecer práticas de autoavaliação institucional, compreender os fatores que têm facilitado e dificultado a assunção de práticas de autoavaliação sistematizadas e, com base neles, delinear propostas de apoio à autoavaliação, tendo, para tal, perseguido os seguintes objetivos específicos: caraterizar práticas de autoavaliação de escola; identificar boas práticas de autoavaliação nas escolas; identificar, descrever e analisar os constrangimentos que impedem as escolas de assumirem práticas de autoavaliação sistematizadas; identificar, descrever e analisar os fatores que facilitam o trabalho das escolas na implementação de práticas de autoavaliação sistematizadas; e elaborar propostas de apoio à autoavaliação das escolas. Constatámos que a maioria das escolas em análise não dedicava a devida atenção à autoavaliação institucional até à sua participação no Programa de Avaliação Externa das Escolas, despertando aí quer para a importância e necessidade de processos de avaliação formais e abrangentes, quer para o reconhecimento da inconsistência e ineficácia das práticas assumidas. Embora haja indícios de que, nos últimos anos, se tem vindo a efetuar bastante trabalho a este nível, as escolas continuam a manifestar dificuldades na condução dos processos técnico-burocráticos e no saber fazê-los de forma abrangente e participada. Revela-se necessário apostar, com firmeza e convicção, numa estratégia inovadora, de incentivo e apoio às escolas, que seja capaz de conduzir ao desenvolvimento organizacional necessário à construção de uma autoavaliação com sentido, promotora da melhoria da qualidade desejada.FCTCIIE - Centro de Investigação e Intervenção Educativas2016-02-15T15:55:16Z2016-02-152015-01-01T00:00:00Zbook partinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://hdl.handle.net/10174/17339http://hdl.handle.net/10174/17339porGomes, S. & Fialho, I. (2015). Autoavaliação em escolas do Alentejo: Medidas de apoio para a construção de um processo formal. In A. Mouraz; S. Valadas & J. A. Pacheco (Orgs.). Avaliação externa das escolas do ensino não superior – Coordenadas e processos de um projeto de investigação (pp.222-231). Porto: CIIE - Centro de Investigação e Intervenção Educativas. [ISBN 978-989-8471-18-5]978-989-8471-18-5DPEscsdgomes@gmail.comifialho@uevora.pt229Gomes, SóniaFialho, Isabelinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2024-01-03T19:04:45Zoai:dspace.uevora.pt:10174/17339Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T12:08:57.674841Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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