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Quedas em idosos institucionalizados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mota, Ana Maria Mota
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/1211
Resumo: Introdução: As quedas são um problema de saúde pública para a população idosa, afectando a autonomia, a mobilidade e por consequência a qualidade de vida dos idosos. Os idosos institucionalizados apresentam uma maior propensão às quedas não só pela mudança do ambiente que lhes era familiar para um ambiente alheio, mas também pela diminuição das actividades exercidas pelos próprios. Objectivo: Estudar os episódios de quedas e os seus factores de risco em idosos institucionalizados. Material e Métodos: Foi realizado um estudo descritivo transversal numa amostra de 109 idosos institucionalizados. A informação foi recolhida por meio de um questionário abordando questões sobre o historial de quedas e os factores de risco que possam influenciar as mesmas. Utilizou-se o teste “Timed Up and Go” que permite perceber o risco de queda a que um idoso está sujeito, mediante o tempo de execução do mesmo, ou seja, quanto maior o tempo, maior o risco de queda. O nível de Independência funcional foi avaliado pelo Índice de Barthel, definindo a dependência dos idosos em questão. Resultados: Os dados coletados foram analisados estatisticamente, obtendo-se as médias, mínimos, máximos e desvio padrão. Cerca de 63% dos idosos apresentaram quedas nos últimos 12 meses, sendo que os homens apresentam uma percentagem de quedas de 69,7%. O teste de Mann-Whitney para o tempo de realização do teste “Time Up and Go”, demonstra que os idosos que caiem mais efectivamente gastam mais tempo na realização do mesmo (p=0.014). Conclusão: Os locais mais frequentes de ocorrência de quedas são o quarto e a casa de banho, sendo os factores de risco mais referidos as sensações de náuseas/tonturas, e desequilíbrios, auxiliares de marcha e o calçado. As lesões mais frequentes foram do tipo leves (hematoma) e graves (fractura do fémur). O medo de cair é uma das consequências que provoca mais limitações, e os idosos analisados comprovam-no com uma percentagem 93% de medo de cair novamente.
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