“O inquietante vazio”: A representação da família atravésdodesenho e do Rorschach, em crianças com psicose
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Publication Date: | 2013 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.12/2779 |
Summary: | Na Psicose, o meio poderá ter um papel preponderante, sendo que se pensa que os conflitos nestas crianças estão intimamente ligados a uma relação muito arcaica com a mãe, que vão ameaçar a sua integridade e suscitar uma angústia de fragmentação corporal intensa (Widlocher, 1978). Este estudo, de cariz descritivo, tem como objectivo compreender como 9 crianças do sexo masculino, com diagnóstico psicodinâmico de Psicose, com idades entre os 8 e os 13 anos de idade, que são seguidas em Pedopsiquiatria, representam a sua família no desenho, isto é, como a vêm e como a sentem. O teste Rorschach, bem como os outros instrumentos, entrevista com os pais, Desenho Livre, Desenho da Figura Humana e Auto-retrato, foram utilizados numa perspectiva complementar. No Desenho da Família, surgem predominantemente expressos sentimentos de escassa valorização pelas figuras parentais. Estas são maioritariamente sentidas como ameaçadoras, distantes, pouco disponíveis e passivas, ou seja, pouco securizantes, não sendo consideradas como figuras de referência. Foram encontradas semelhanças nos desenhos, tais como: traço indeciso, pouco recurso à cor, elementos suspensos no vazio, figuras humanas sem pés, sem mãos e com os olhos desprovidos de pupila. Estes traços vão ao encontro do que estas crianças sentem em relação à família, revelando uma representação de si face ao meio, frágil e incompleta, limites imprecisos entre o mundo interno e externo, sentimentos de vazio interior e falta de suporte. Desta forma, o Desenho da Família é um instrumento útil, que nos permitiu aceder a como estas crianças representam a sua família. |
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