Prática autoreportada da fisioterapia em utentes com osteoartrose
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Publication Date: | 2009 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/29282 |
Summary: | Introdução: A osteoartrose é uma condição clínica caracterizada pela presença de dor articular, limitação funcional e diminuição da qualidade de vida. Cerca de 80% da população com esta condição apresenta limitação de movimento e 25% não consegue realizar a maioria das suas atividades de vida diária. Em Portugal a prevalência é de 12.4%, 8.7% e 2.9% nas articulações do joelho, mão e anca, respetivamente. A fisioterapia é uma importante área nos cuidados primários, contudo a investigação realizada noutros países demonstra lacunas entre o padrão de prática e as normas de orientação clínica. Em Portugal ainda não são conhecidos os padrões de prática da fisioterapia. Objetivo: Este estudo tem como objetivos caracterizar a prática (autoreportada) dos fisioterapeutas em utentes com osteoartrose, em Portugal, e identificar as barreiras e elementos facilitadores para a implementação da prática informada pela evidência. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com 69 fisioterapeutas que trabalham em Portugal, convidados via email. A recolha de dados foi realizada através de um questionário online, entre 15 de Maio e 15 de Outubro de 2018. Resultados: A maioria dos participantes refere avaliar red flags (71%). As modalidades de intervenção mais utilizadas são o exercício (98,6%), educação/aconselhamento (97,1%) e terapia manual (94,2%), sendo que 79,7% refere educar/aconselhar os utentes quanto aos aspetos gerais da condição, 88,4% recomenda a prática de atividade física e a realização de movimento dentro do limiar da dor e 49,3% recomenda a perda de peso. A eletroterapia é utilizada por 44,9% dos participantes. Não foi identificada nenhuma barreira pela maioria dos participantes e “Sinto responsabilidade profissional em contribuir para o desenvolvimento da profissão” foi o elemento facilitador identificado com maior proporção de concordância. Conclusões: Apesar das limitações, é percetível uma discrepância entre a prática clínica dos fisioterapeutas e as normas de orientação clínica em utentes com osteoartrose. |
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Introdução: A osteoartrose é uma condição clínica caracterizada pela presença de dor articular, limitação funcional e diminuição da qualidade de vida. Cerca de 80% da população com esta condição apresenta limitação de movimento e 25% não consegue realizar a maioria das suas atividades de vida diária. Em Portugal a prevalência é de 12.4%, 8.7% e 2.9% nas articulações do joelho, mão e anca, respetivamente. A fisioterapia é uma importante área nos cuidados primários, contudo a investigação realizada noutros países demonstra lacunas entre o padrão de prática e as normas de orientação clínica. Em Portugal ainda não são conhecidos os padrões de prática da fisioterapia. Objetivo: Este estudo tem como objetivos caracterizar a prática (autoreportada) dos fisioterapeutas em utentes com osteoartrose, em Portugal, e identificar as barreiras e elementos facilitadores para a implementação da prática informada pela evidência. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com 69 fisioterapeutas que trabalham em Portugal, convidados via email. A recolha de dados foi realizada através de um questionário online, entre 15 de Maio e 15 de Outubro de 2018. Resultados: A maioria dos participantes refere avaliar red flags (71%). As modalidades de intervenção mais utilizadas são o exercício (98,6%), educação/aconselhamento (97,1%) e terapia manual (94,2%), sendo que 79,7% refere educar/aconselhar os utentes quanto aos aspetos gerais da condição, 88,4% recomenda a prática de atividade física e a realização de movimento dentro do limiar da dor e 49,3% recomenda a perda de peso. A eletroterapia é utilizada por 44,9% dos participantes. Não foi identificada nenhuma barreira pela maioria dos participantes e “Sinto responsabilidade profissional em contribuir para o desenvolvimento da profissão” foi o elemento facilitador identificado com maior proporção de concordância. Conclusões: Apesar das limitações, é percetível uma discrepância entre a prática clínica dos fisioterapeutas e as normas de orientação clínica em utentes com osteoartrose. |
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