Criopreservação eletiva de ovócitos na era do empoderamento feminino: Perspetivas e Atitudes das estudantes universitárias em Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa,Marta Dias
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Maravalhas,Maria, Pontes,Bárbara, Silva,Luísa Cunha, Trocado,Vera, Cardoso,Ana Sofia, Pinheiro,Paula
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-58302024000200089
Resumo: Resumo Introdução e Objetivos: A maternidade tardia é hoje uma realidade, principalmente para mulheres com níveis de escolaridade superiores. A criopreservação eletiva de ovócitos permite diminuir o risco de infertilidade futura. A maioria das mulheres não está adequadamente informada sobre o declínio da fertilidade associado à idade nem sobre os fatores de risco associados. O objetivo do estudo foi avaliar o conhecimento e atitudes em relação à maternidade, fertilidade e à criopreservação eletiva de ovócitos das jovens universitárias em Portugal. Tipo de estudo: Estudo observacional e descritivo. População: Estudantes universitárias do sexo feminino. Metodologia: Dados recolhidos através de inquérito online Google Forms® realizado durante os meses de agosto e setembro de 2023. Resultados: Foram incluídas no estudo 266 estudantes do sexo feminino, com uma média de idade de 22,46 anos (± 4,2). Quando inquiridas quanto à vontade de terem filhos no futuro, 65% (n=173) das participantes respondeu “sim”, 24,8% (n=66) “talvez” e 10,2% (n=27) “não”. O principal motivo apontado para as respostas “não” e “talvez” foi a priorização da carreira (68,8%). Cerca de 53,6% (n=121) das participantes apenas desejam ter filhos a partir dos 30 anos. Para 69,2% (n=184) a fertilidade futura é uma preocupação, 72,9% (n=194) está familiarizada com o conceito de reserva ovárica e 82,7% (n=220) com a existência de métodos de preservação da fertilidade. Quando questionadas quanto à possibilidade de recorrer à criopreservação eletiva de ovócitos, apenas 14,3% (n=38) exclui essa possibilidade. A maioria das jovens (87,2%, n=232) gostaria de estar mais informada sobre a temática e 87,6% (n=233) gostaria de ver discutido o tema com o seu médico. Conclusões: A maioria das estudantes equaciona a maternidade, contudo a carreira profissional é destacada como principal prioridade para os próximos 10 anos. O conhecimento sobre declínio da reserva ovárica e eficácia da criopreservação de ovócitos está ainda aquém do desejado.
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