A influência do desporto escolar e do desporto federado no auto-conceito dos adolescentes do concelho de Cabeceiras de Basto

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Main Author: Gonçalves, Carlos Manuel Brazeta
Publication Date: 2009
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.6/1806
Summary: Cerca de 25 por cento dos portugueses sofre de depressão. Esta doença mental tem tendência a aumentar, embora passe muitas vezes despercebida. O facto de uma pessoa ter um auto-conceito positivo poderá ajudar na prevenção deste tipo de patologias. A adolescência constitui um período privilegiado de reconstrução e reconhecimento de si próprio. Este trabalho pretendeu compreender qual o sistema desportivo organizado (escolar e federado) que influencia de forma mais positiva o auto-conceito dos adolescentes. A amostra total (n=120) foi composta por um grupo de Não Praticantes (n=40), Praticantes Desporto Escolar (n=40) e um grupo de Praticantes Federados (n=40) do concelho de Cabeceiras de Basto com idade entre os 12 e os 17 anos (média: 14,5 anos – desvio padrão: 1,5). Foi utilizado o Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale 2 (PHCSCS 2) adaptado por Veiga (2006) para a população Portuguesa para recolher os resultados relativos ao auto-conceito global e às suas dimensões ansiedade, aspecto comportamental, estatuto intelectual, aparência física, popularidade e satisfação/felicidade. Para comparação das médias obtidas nas dimensões avaliadas foi utilizado o programa SPSS e o teste não paramétrico de Mann-Whitney-U (Wilcoxon W) (p< 0,05). Os resultados mostram que o desporto federado promove de forma positiva, mais significativamente o auto-conceito global, assim como a dimensão aparência física, em comparação com o desporto escolar. Em relação aos resultados dos praticantes de desporto escolar e os não praticantes, não foram encontradas diferenças significativas entre estes dois grupos, sugerindo desta forma que o desporto escolar não influencia significativamente o auto-conceito dos sujeitos estudados. Os resultados obtidos indicam também que os adolescentes do sexo feminino têm um auto-conceito mais frágil em comparação com os do sexo masculino.
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