Terapia Cognitivo-Comportamental na Depressão

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Main Author: Pita, Amélia Soraia Andrade
Publication Date: 2013
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.6/4836
Summary: Introdução: Cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de depressão, uma doença incapacitante que ocasiona grandes custos socioeconómicos e emocionais e cuja incidência tem vindo a aumentar de forma galopante. Apesar da sua etiopatogenia não estar completamente esclarecida, existem alguns modelos que propõem explicações para a mesma, no sentido de auxiliar perspectivas terapêuticas. O modelo cognitivo pressupõe que esquemas mal adaptativos existentes desde a infância, quando activados, levam a um processamento distorcido e a pensamentos negativos que, por sua vez, geram sintomatologia depressiva. A terapia cognitivo-comportamental, baseada neste modelo, tem como objectivo corrigir as crenças distorcidas e, assim, tratar o paciente com depressão. Vários estudos têm demonstrado o importante papel desta terapia nas taxas de recaída e remissão, sugerindo que se trata de uma alternativa terapêutica eficaz para o tratamento da depressão. Objectivo: Rever, de forma sistemática, a relação entre a terapia cognitivo-comportamental e a depressão. Metodologia: Para a elaboração desta revisão foram analisados artigos indexados na base de dados PubMed, assim como livros e estudos publicados em revistas científicas. Resultados: A terapia cognitivo-comportamental é eficaz na redução e consequente remissão da sintomatologia depressiva, assim como na prevenção de recaídas. A par da tradução sintomatológica, apresenta uma tradução imagiológica. Conclusões: As evidências sugerem que a terapia cognitivo-comportamental tem um impacto benéfico na depressão. Assim sendo, esta terapia deverá ser considerada como uma estratégia a ponderar no tratamento da depressão.
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