Estudo da morbilidade no neurodesenvolvimento, em recém-nascidos de muito baixo peso
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Publication Date: | 2006 |
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Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.10/783 |
Summary: | Objectivo: Avaliar a prevalência das sequelas no neurodesenvolvimento em Recém-nascidos de muito baixo peso. Metodologia: Estudo transversal para determinação da prevalência das sequelas do neurodesenvolvimento, das crianças nascidas de muito baixo peso num hospital de apoio perinatal diferenciado da Grande Lisboa, de 01/06/96 a 01/06/2000. Realizou-se a avaliação do desenvolvimento através das Escalas Schedule of Growing Skills II e de Desenvolvimento Mental de Ruth Griffiths, o seguimento Oftalmológico e ORL e a avaliação social. Considerou-se sequela do neurodesenvolvimento quando o Quoficiente Geral da Griffiths foi ≤ 70, a SGSII dois intervalos de idade abaixo da idade corrigida, existência de défice sensorial ou défice motor. Resultados: de um total de 21605 nados vivos, houve 268 RNMBP, Destes, 107 foram avaliados (44% dos sobreviventes). Dos 161 não avaliados eram 25 falecidos, 16 transferidos e 120 por falta de seguimento. Dos 107 incluídos na amostra, a idade gestacional média foi de 29,1s (+2.6) e o peso de nascimento médio de 1100g (+235), sexo F/M 55/52. Detectou-se défice auditivo em 11 (15.6%) das 70 crianças que realizaram potenciais evocados auditivos e défice visual de duas (2.3%) das 86 avaliadas. A avaliação do desenvolvimento até aos 4 anos, revelou um atraso global do desenvolvimento em 21 (19,6%) das crianças e deficiência motora em 6 (5,6%). Necessitaram de Apoios Educativos 31 crianças, 24 de Fisioterapia no Hospital e 14 foram orientadas para Centros de Reabilitação. Não se encontraram diferenças estatisticamente significativas entre o grupo de crianças com desenvolvimento normal ou alterado, no que se refere à idade gestacional, peso de nascimento, CRIB, NTISS, corticóides pré-natais, tempo de ventilação, presença de HIV ou leucomalácia. Nas crianças com alterações do desenvolvimento, observou-se uma diferença estatisticamente significativa, no que se refere ao sexo, sendo o masculino predominante. |
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