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Ritmos de povoamento e cerâmica campaniforme na área da Ribeira de Cheleiros (Mafra e Sintra, Lisboa)

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Main Author: Sousa, Ana Catarina
Publication Date: 2017
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10451/35076
Summary: A Estremadura portuguesa apresenta uma elevada densidade de sítios e de cerâmica de estilo campaniforme, correspondendo a uma das áreas chave para a compreensão da génese e difusão do fenómeno campaniforme. A natureza da informação é contudo muito desigual, com um elevado número de escavações antigas sem contextualização estratigráfica. A informação disponível parece indicar que existiu uma difusão diferenciada das cerâmicas campaniformes no mesmo território. Parece assim evidente a necessidade de entender o fenómeno através de uma leitura territorial, sendo possivelmente redutores os estudos de caso centrados exclusivamente em grandes povoados ou em necrópoles de excepção.O presente artigo centra-se numa área de estudo definida em termos naturais pela bacia hidrográfica da Ribeira de Cheleiros, abrangendo parte dos actuais concelhos de Mafra e Sintra. Os trabalhos de arqueologia preventiva e de investigação intensa desenvolvidos nesta região durante as últimas décadas proporcionaram um importante corpus de informação que inclui sítios com cerâmica campaniforme, dos quais foram escavados 11. A análise inclui a distribuição genérica dos diversos estilos campaniformes (marítimo, pontilhado e inciso) pelo território. Serão também discutidas as presenças e as ausências, uma vez que se registam grandes assimetrias, sendo especialmente relevante a (quase) ausência de cerâmica campaniforme no povoado fortificado do Penedo do Lexim e a sua presença em sítios abertos, como em Casal Cordeiro 5. Apresenta-se uma proposta diacrónica da disseminação das cerâmicas campaniformes neste território, o qual poderá constituir um importante caso de estudo para compreender o fenómeno do Campaniforme na Península de Lisboa.
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