Babesiose Canina: estudo de casos clínicos
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Publication Date: | 2019 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10348/9104 |
Summary: | A babesiose ou piroplasmose é uma das doenças caninas com maior importância a nível mundial, sendo causada por parasitas intraeritrocitários do género Babesia. A sua transmissão dá-se por meio de ixodídeos infetados com os agentes patogénicos, que recebem a designação de piroplasmas. Na Europa, a região da bacia do Mediterrâneo é uma das mais afetadas. Em Portugal, a região do Nordeste Transmontano é a mais afetada, constituindo os cães de caça a maior parte dos casos. A ampla gama de manifestações clínicas depende muito das espécies de Babesia que causam a infeção e outros fatores que afetam a gravidade da doença, mas a maior parte dos sinais clínicos são comuns. Estes incluem febre, membranas mucosas pálidas, icterícia, vómito, hemoglobinúria, anorexia, perda de peso e fraqueza, entre outros. Os métodos de diagnóstico mais utilizados são a identificação direta de merozoítos (piroplasmas) nos eritrócitos no esfregaço de sangue periférico, métodos serológicos de deteção de anticorpos como o ELISA e amplificação de DNA. Há uma ampla gama de opções de tratamento, sendo que este passa pela administração de antiprotozoários e antibióticos para a eliminação dos agentes. Esta dissertação contém a descrição de alguns casos clínicos tratados dos CAMV Trás-os-Vet de Boticas e Montalegre, adaptando o conhecimento veterinário a um meio mais rural em que os meios podem ser limitados. |
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Babesiose Canina: estudo de casos clínicosanemiababesiose caninaparasitosespiroplasmoseA babesiose ou piroplasmose é uma das doenças caninas com maior importância a nível mundial, sendo causada por parasitas intraeritrocitários do género Babesia. A sua transmissão dá-se por meio de ixodídeos infetados com os agentes patogénicos, que recebem a designação de piroplasmas. Na Europa, a região da bacia do Mediterrâneo é uma das mais afetadas. Em Portugal, a região do Nordeste Transmontano é a mais afetada, constituindo os cães de caça a maior parte dos casos. A ampla gama de manifestações clínicas depende muito das espécies de Babesia que causam a infeção e outros fatores que afetam a gravidade da doença, mas a maior parte dos sinais clínicos são comuns. Estes incluem febre, membranas mucosas pálidas, icterícia, vómito, hemoglobinúria, anorexia, perda de peso e fraqueza, entre outros. Os métodos de diagnóstico mais utilizados são a identificação direta de merozoítos (piroplasmas) nos eritrócitos no esfregaço de sangue periférico, métodos serológicos de deteção de anticorpos como o ELISA e amplificação de DNA. Há uma ampla gama de opções de tratamento, sendo que este passa pela administração de antiprotozoários e antibióticos para a eliminação dos agentes. Esta dissertação contém a descrição de alguns casos clínicos tratados dos CAMV Trás-os-Vet de Boticas e Montalegre, adaptando o conhecimento veterinário a um meio mais rural em que os meios podem ser limitados.Babesiosis or piroplasmosis is one of the most important canine diseases worldwide and is caused by an intraerythrocyte parasite of the genus Babesia. The transmission occurs by ixodids infected with pathogenic agent, which is called the piroplasm. In Europe, the Mediterranean region is one of the most affected. In Portugal, the region of the Northeast of the Trás-os-Montes is the most affected, with the most part of cases being hunting dogs. The wide range of clinical manifestations depends largely on the species of Babesia which cause infection and other factors that affect the severity of the disease, however most clinical signs are common. These include fever, pale mucous membranes, anaemia, jaundice, vomiting, haemoglobinuria, anorexia, weight loss, weakness, among others. The most commonly used diagnostic methods are direct identification of merozoites in erythrocytes in the peripheral blood smear, serological methods for detecting antibodies such as ELISA and PCR amplification of DNA. There is a wide range of treatment options, which involves the administration of antiprotozoal agents and antibiotics for the elimination of the parasites. This dissertation includes the description of some clinical cases treated from the Trás-os-Vet veterinary medical centre of Boticas and of Montalegre, adapting veterinary knowledge to a rural environment where the means may be limited.2019-03-06T12:13:17Z2019-01-01T00:00:00Z2019-01-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10348/9104porFreitas, Márcia Patrícia da Silvainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-03-02T02:10:12Zoai:repositorio.utad.pt:10348/9104Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-28T12:35:46.431058Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
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A babesiose ou piroplasmose é uma das doenças caninas com maior importância a nível mundial, sendo causada por parasitas intraeritrocitários do género Babesia. A sua transmissão dá-se por meio de ixodídeos infetados com os agentes patogénicos, que recebem a designação de piroplasmas. Na Europa, a região da bacia do Mediterrâneo é uma das mais afetadas. Em Portugal, a região do Nordeste Transmontano é a mais afetada, constituindo os cães de caça a maior parte dos casos. A ampla gama de manifestações clínicas depende muito das espécies de Babesia que causam a infeção e outros fatores que afetam a gravidade da doença, mas a maior parte dos sinais clínicos são comuns. Estes incluem febre, membranas mucosas pálidas, icterícia, vómito, hemoglobinúria, anorexia, perda de peso e fraqueza, entre outros. Os métodos de diagnóstico mais utilizados são a identificação direta de merozoítos (piroplasmas) nos eritrócitos no esfregaço de sangue periférico, métodos serológicos de deteção de anticorpos como o ELISA e amplificação de DNA. Há uma ampla gama de opções de tratamento, sendo que este passa pela administração de antiprotozoários e antibióticos para a eliminação dos agentes. Esta dissertação contém a descrição de alguns casos clínicos tratados dos CAMV Trás-os-Vet de Boticas e Montalegre, adaptando o conhecimento veterinário a um meio mais rural em que os meios podem ser limitados. |
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