A integração de ações paliativas no cuidar da pessoa com doença oncológica e dor no serviço de urgência
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2019 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
Download full: | http://hdl.handle.net/10400.26/37314 |
Summary: | A pessoa com doença oncológica para a qual já não há cura, tem cada vez mais necessidade de recorrer ao SU, sobretudo nas últimas semanas e dias de vida. Estes doentes impõem desafios à equipe do SU, pois o descontrolo sintomático, principal razão de procura destes serviços, com a dor no primeiro lugar, precisa de cuidados holísticos, abrangentes e focados, não na cura, mas na resposta ao sofrimento e conforto da pessoa. Trabalhando num SU dou-me conta do número de pessoas com dor crónica descontrolada por doença oncológica avançada. Mas como cuidamos deles? Após um diagnóstico de situação inicial feito aos registos de enfermagem da triagem e SO, a 22 doentes (doença oncológica avançada em estadio III e IV ) com um Instrumento de Colheita de Dados criado para o efeito e com acesso aos dados clínicos autorizado pelo Conselho Administração, verificou-se ser a dor o principal motivo de recurso ao SU (68,2%), intensa (nível 8-10) para 59,1% dos doentes, apenas 9% tiveram prescrição de opióides fortes. Os enfermeiros avaliam, a intensidade (100%) e localização (95,5%), atuam com intervenções farmacológicas (86,4%) e (4,5%) intervenção não farmacológica, não registam a avaliação da eficácia da intervenção. Surgiu assim a questão “Quais as ações paliativas que se podem integrar no serviço de urgência para controlo da dor crónica e conforto da pessoa com doença oncológica avançada?” e a finalidade, otimizar os cuidados prestados pelos enfermeiros do SU à pessoa com doença oncológica avançada e dor. O projeto alicerça-se na teoria do conforto de Kolcaba, medido pela Escala Visual do Desconforto. Utilizando a metodologia de projeto e a procura da melhor evidência disponível, por pesquisa bibliográfica e observação de consultas com um instrumento de avaliação elaborado, foi possível integrar no cuidado de pessoas com dor oncológica as ações paliativas, identificar a boa prática que se incluiu, a criação de 3 indicadores para avaliação, um fluxograma da gestão da dor oncológica no doente paliativo no e numa: norma para o controlo da dor oncológica no paliativo oncológico no SU. Da formação a 70% da equipa de enfermagem do SU, tendo-se feito uma avaliação final aos registos de enfermagem da triagem e SO (mesmo método), verificando-se um aumento da conformidade dos indicadores taxa de adequação das intervenções farmacológicas em função da intensidade da dor em 44,6% e taxa de avaliação das intervenções. em 55% |
id |
RCAP_09c43a8c219492587125a0192c9ed0b3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:comum.rcaap.pt:10400.26/37314 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository_id_str |
https://opendoar.ac.uk/repository/7160 |
spelling |
A integração de ações paliativas no cuidar da pessoa com doença oncológica e dor no serviço de urgênciaEnfermagem oncológicaCuidados paliativosDorEnfermagemA pessoa com doença oncológica para a qual já não há cura, tem cada vez mais necessidade de recorrer ao SU, sobretudo nas últimas semanas e dias de vida. Estes doentes impõem desafios à equipe do SU, pois o descontrolo sintomático, principal razão de procura destes serviços, com a dor no primeiro lugar, precisa de cuidados holísticos, abrangentes e focados, não na cura, mas na resposta ao sofrimento e conforto da pessoa. Trabalhando num SU dou-me conta do número de pessoas com dor crónica descontrolada por doença oncológica avançada. Mas como cuidamos deles? Após um diagnóstico de situação inicial feito aos registos de enfermagem da triagem e SO, a 22 doentes (doença oncológica avançada em estadio III e IV ) com um Instrumento de Colheita de Dados criado para o efeito e com acesso aos dados clínicos autorizado pelo Conselho Administração, verificou-se ser a dor o principal motivo de recurso ao SU (68,2%), intensa (nível 8-10) para 59,1% dos doentes, apenas 9% tiveram prescrição de opióides fortes. Os enfermeiros avaliam, a intensidade (100%) e localização (95,5%), atuam com intervenções farmacológicas (86,4%) e (4,5%) intervenção não farmacológica, não registam a avaliação da eficácia da intervenção. Surgiu assim a questão “Quais as ações paliativas que se podem integrar no serviço de urgência para controlo da dor crónica e conforto da pessoa com doença oncológica avançada?” e a finalidade, otimizar os cuidados prestados pelos enfermeiros do SU à pessoa com doença oncológica avançada e dor. O projeto alicerça-se na teoria do conforto de Kolcaba, medido pela Escala Visual do Desconforto. Utilizando a metodologia de projeto e a procura da melhor evidência disponível, por pesquisa bibliográfica e observação de consultas com um instrumento de avaliação elaborado, foi possível integrar no cuidado de pessoas com dor oncológica as ações paliativas, identificar a boa prática que se incluiu, a criação de 3 indicadores para avaliação, um fluxograma da gestão da dor oncológica no doente paliativo no e numa: norma para o controlo da dor oncológica no paliativo oncológico no SU. Da formação a 70% da equipa de enfermagem do SU, tendo-se feito uma avaliação final aos registos de enfermagem da triagem e SO (mesmo método), verificando-se um aumento da conformidade dos indicadores taxa de adequação das intervenções farmacológicas em função da intensidade da dor em 44,6% e taxa de avaliação das intervenções. em 55%Costa, Maria Alexandra Pinto Santos daRepositório ComumVicente, Andreia Filipa Pereira Calvelas2021-08-16T14:11:53Z20192019-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/37314urn:tid:202642372porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiainstacron:RCAAP2025-04-04T14:58:27Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/37314Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireinfo@rcaap.ptopendoar:https://opendoar.ac.uk/repository/71602025-05-29T06:16:46.401949Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologiafalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
A integração de ações paliativas no cuidar da pessoa com doença oncológica e dor no serviço de urgência |
title |
A integração de ações paliativas no cuidar da pessoa com doença oncológica e dor no serviço de urgência |
spellingShingle |
A integração de ações paliativas no cuidar da pessoa com doença oncológica e dor no serviço de urgência Vicente, Andreia Filipa Pereira Calvelas Enfermagem oncológica Cuidados paliativos Dor Enfermagem |
title_short |
A integração de ações paliativas no cuidar da pessoa com doença oncológica e dor no serviço de urgência |
title_full |
A integração de ações paliativas no cuidar da pessoa com doença oncológica e dor no serviço de urgência |
title_fullStr |
A integração de ações paliativas no cuidar da pessoa com doença oncológica e dor no serviço de urgência |
title_full_unstemmed |
A integração de ações paliativas no cuidar da pessoa com doença oncológica e dor no serviço de urgência |
title_sort |
A integração de ações paliativas no cuidar da pessoa com doença oncológica e dor no serviço de urgência |
author |
Vicente, Andreia Filipa Pereira Calvelas |
author_facet |
Vicente, Andreia Filipa Pereira Calvelas |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Costa, Maria Alexandra Pinto Santos da Repositório Comum |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Vicente, Andreia Filipa Pereira Calvelas |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Enfermagem oncológica Cuidados paliativos Dor Enfermagem |
topic |
Enfermagem oncológica Cuidados paliativos Dor Enfermagem |
description |
A pessoa com doença oncológica para a qual já não há cura, tem cada vez mais necessidade de recorrer ao SU, sobretudo nas últimas semanas e dias de vida. Estes doentes impõem desafios à equipe do SU, pois o descontrolo sintomático, principal razão de procura destes serviços, com a dor no primeiro lugar, precisa de cuidados holísticos, abrangentes e focados, não na cura, mas na resposta ao sofrimento e conforto da pessoa. Trabalhando num SU dou-me conta do número de pessoas com dor crónica descontrolada por doença oncológica avançada. Mas como cuidamos deles? Após um diagnóstico de situação inicial feito aos registos de enfermagem da triagem e SO, a 22 doentes (doença oncológica avançada em estadio III e IV ) com um Instrumento de Colheita de Dados criado para o efeito e com acesso aos dados clínicos autorizado pelo Conselho Administração, verificou-se ser a dor o principal motivo de recurso ao SU (68,2%), intensa (nível 8-10) para 59,1% dos doentes, apenas 9% tiveram prescrição de opióides fortes. Os enfermeiros avaliam, a intensidade (100%) e localização (95,5%), atuam com intervenções farmacológicas (86,4%) e (4,5%) intervenção não farmacológica, não registam a avaliação da eficácia da intervenção. Surgiu assim a questão “Quais as ações paliativas que se podem integrar no serviço de urgência para controlo da dor crónica e conforto da pessoa com doença oncológica avançada?” e a finalidade, otimizar os cuidados prestados pelos enfermeiros do SU à pessoa com doença oncológica avançada e dor. O projeto alicerça-se na teoria do conforto de Kolcaba, medido pela Escala Visual do Desconforto. Utilizando a metodologia de projeto e a procura da melhor evidência disponível, por pesquisa bibliográfica e observação de consultas com um instrumento de avaliação elaborado, foi possível integrar no cuidado de pessoas com dor oncológica as ações paliativas, identificar a boa prática que se incluiu, a criação de 3 indicadores para avaliação, um fluxograma da gestão da dor oncológica no doente paliativo no e numa: norma para o controlo da dor oncológica no paliativo oncológico no SU. Da formação a 70% da equipa de enfermagem do SU, tendo-se feito uma avaliação final aos registos de enfermagem da triagem e SO (mesmo método), verificando-se um aumento da conformidade dos indicadores taxa de adequação das intervenções farmacológicas em função da intensidade da dor em 44,6% e taxa de avaliação das intervenções. em 55% |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019 2019-01-01T00:00:00Z 2021-08-16T14:11:53Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10400.26/37314 urn:tid:202642372 |
url |
http://hdl.handle.net/10400.26/37314 |
identifier_str_mv |
urn:tid:202642372 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) instname:FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia instacron:RCAAP |
instname_str |
FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
collection |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP) - FCCN, serviços digitais da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia |
repository.mail.fl_str_mv |
info@rcaap.pt |
_version_ |
1833602640005562368 |