A perspetiva da criança sobre o brincar: grupo/individual, interior/exterior e estruturada/semiestruturada

• Main Author: Martins, Filipa Bernardes
• Publication Date: 2020
• Format: Master thesis
• Language: por
• Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
• Download full: http://hdl.handle.net/10400.21/12884
• topic: Conceções; Investigação; Brincar; Crianças; Dimensões; Children; Playing; Conceptions; Dimensions; Research

O presente relatório visa apresentar, de forma reflexiva e fundamentada, a minha intervenção educativa durante todo o processo da Prática Profissional Supervisionada II (PPS II) num contexto de Jardim de Infância (JI), mais especificamente, num grupo de crianças entre os 2 e os 5 anos de idade. Durante o período de estágio, tive a oportunidade de experienciar e contactar com uma nova prática educativa, que me permitiu adquirir novos conhecimentos e desenvolver diversas competências essenciais para o meu futuro profissional. Adicionalmente, refleti acerca das aprendizagens efetuadas; conheci o grupo de crianças e a equipa educativa que o acompanhava, que me auxiliaram no planeamento e dinamização das atividades, e avaliei a minha prática, sendo que todos estes aspetos contribuíram para a construção da minha profissionalidade educativa. Neste relatório é apresentada uma investigação surgida durante o período de estágio, relacionada com a temática do brincar, nomeadamente, com as conceções que as crianças têm relativamente a este ato em diferentes dimensões: social, espacial e estrutural. Neste sentido, procurei fundamentar e justificar, teoricamente, a problemática e, de seguida, apresentar os dados obtidos, através da aplicação de uma tarefa de preferências. Com esta investigação averiguei que as crianças participantes do estudo consideram que o brincar é um ato socialmente praticado em grupo; que espacialmente decorre no exterior e estruturalmente caracteriza-se pelas brincadeiras semiestruturadas. Enquanto futura educadora perspetivo a minha prática educativa baseada na construção de relações de afeto, cooperação e respeito entre mim e os diferentes intervenientes dos contextos socioeducativos (crianças, equipa educativa e famílias); na valorização e promoção das capacidades e aprendizagens das crianças, de modo a contribuir para o seu desenvolvimento e no reconhecimento da criança como sujeito e agente do processo educativo.