Felicidade, saúde mental e traços da personalidade no corpo da guarda prisional

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Main Author: Colejo, Raquel Sofia Cordeiro
Publication Date: 2024
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10400.14/45806
Summary: O Corpo de Guardas Prisionais responsáveis por zelar pela segurança, pela prevenção na reincidência criminal, presenciam constantemente diversas situações problemáticas, tornando-os desta forma mais expostos a situações adversas colocando a sua saúde mental mais vulnerável. A escassez de estudos relativos a esta população, acentua a crucialidade desta investigação. O presente estudo teve como finalidade aferir os níveis de felicidade com a profissão, aferir a saúde mental e caraterizar os traços de personalidade, assim como o estudo da relação entre estas variáveis na classe profissional de Guardas Prisionais. Foi realizado o estudo de natureza quantitativa, no qual participaram 94 Guardas Prisionais que exercem funções em seis estabelecimentos prisionais do Norte do país, maioritariamente do sexo masculino (84%), com idade entre os 36 anos e os 62 anos (M=50.85; DP= 5.37). Recorreu-se ao Questionário de Felicidade Organizacional, Inventário de Saúde Mental e Big Five Inventory. Os traços de personalidade mais predominantes foram a Conscienciosidade (M=35.19; DP=3.94) e Amabilidade (M= 34.50; DP=3.41). Quanto à saúde mental, os participantes do estudo parecem apresentar níveis significativos de Ansiedade (M 4.20; DP=0.77). Quanto à Felicidade na Função verificou-se mais felicidade no Apoio das Chefias (M= 3.56; DP=1.11) menos felicidade relativamente à Remuneração (M= 2.63; DP=0.89). Relativamente à Felicidade na Organização, verificou-se uma associação positiva entre o Ambiente Interno e o Bem-estar Psicológico (r=0.36), simbolizando que os profissionais que se encontram mais felizes nesta vertente apresentam níveis mais elevados de Bem-Estar Psicológico. Quanto à Felicidade na Função, verificou-se uma associação positiva entre o Intraempreendedorismo e o Bem-Estar Psicológico (r=0.34), ou seja, os profissionais que se encontram mais felizes com o Intraempreendedorismo evidenciaram melhores níveis de Bem-Estar Psicológico. Em suma, é essencial investir em programas que visam a sensibilização e desmistificação da saúde mental no contexto prisional.
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