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Construir e habitar: ameaças, desafios e oportunidades

Bibliographic Details
Main Author: Miranda, B. P.
Publication Date: 2022
Other Authors: Pinto, P., Rego, S.
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Download full: http://hdl.handle.net/10071/28028
Summary: A decisão de construir ou de reconstruir obedece cada vez mais a uma ponderação prévia à tomada de decisão, considerando: o nível de recursos a afetar, as consequências dos processos e o balanço dos resultados esperados. A noção de sustentabilidade, importa reiterar, compreende todo o complexo tecido dinâmico da sociedade. Não basta perscrutar disponibilidade, programas, processos e materiais construtivos, o desafio requer planeamento, investigação e muita ação interdisciplinar. Projeto e edificação são neste contexto entendidos como território de mediação entre o homem e o mundo, mediação necessariamente complexa, circunstancial e multidisciplinar. Foi precisamente no quadro de um desenvolvimento sustentado e sustentável que a nova infraestrutura do campus do Iscte foi raciocinada desde o início: alargando áreas e espaços para o ensino e a investigação, reabilitando espaços e construções existentes, (re)construindo o sentido e a vocação de um campus universitário no quadro de uma relação dinâmica e permeável com a cidade. O programa de reabilitação dos edifícios existentes - o reforço estrutural, a adição de um novo piso, os acessos reconfigurados, a captação de luz natural ou a dotação de estacionamento -, promoveu novas dinâmicas de vivencia, novas qualidades construtivas e um novo desenho urbano. O revestimento exterior em tijolo cerâmico protege o interior e evoca o tempo histórico, as sombras celebram e acolhem espaços de estar e de encontro, lugares de passagem, interiores como exteriores; a captação de luz natural viabiliza o usufruto de espaços menos artificiais. O exterior será natural e plantado, retendo a água, absorvendo gases poluentes e potenciando a diversidade biológica. A nova infraestrutura com os seus subsistemas integrados foi pensada em estreita articulação com a obrigatoriedade da monitorização e a inevitabilidade da manutenção, pensando o futuro como espaço de ampliação e de adaptação a novas necessidades; a energia elétrica será tendencialmente autoproduzida e os custos de utilização controlados por novos sistemas de gestão centralizada.
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