Análise de Bolton : discrepância dentária e a sua relação com classe esquelética

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Domingues, Adeline
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/22216
Resumo: Introdução: O tratamento ortodôntico compreende diferentes etapas; a final é uma das que representa maior complexidade, devido à dificuldade em obter uma oclusão ideal. Este facto é claramente condicionado pela discrepância dento-dentária do paciente; Bolton introduziu dois índices (Anterior e Total) que a permitem avaliar. O objetivo primordial deste estudo é calcular os valores de discrepância dento-dentária, segundo Bolton, e relacioná-los com a classe esquelética do indivíduo. Metodologia: Determinou-se o Índice de Bolton Anterior, Total, e Posterior, segundo o autor, para cada indivíduo da amostra. A classe esquelética foi avaliada segundo o método de Wits, com a normalização proposta por vários autores. O intervalo considerado classe I esquelética foi de [-2,71 – 1,67] para o sexo feminino e [-2,64 – 1,82] para o sexo masculino. Toda a análise estatística foi realizada com o software IBM-SPSS com um nível de significância de 5%. Resultados: A discrepância dentária é significativa para 51% e 17% no Índice de Bolton Anterior, e para 42% e 10% no Índice de Bolton total, relativamente a 1SD ou 2SD, respetivamente. Os valores médios obtidos para as discrepâncias foram de: 78,06 ± 2,68 para a discrepância anterior; 91,97 ± 2,21 para a discrepância total; e 105,57 ± 3,33 para a discrepância posterior. Existe dimorfismo sexual significativo na discrepância anterior e total, sendo superior no sexo masculino. A relação da discrepância dentária com a classe esquelética apenas foi significativa para a discrepância total na classe II relativamente às classe I. O excesso mandibular é significativo na discrepância anterior para as classe III e, na discrepância total para as classe II. Os dentes responsáveis por 50,5% da discrepância total são, por ordem de significância: 46, 22, 16, 32 e 21. Conclusão: A discrepância dento-dentária, relativamente a 1SD, foi significativa para cerca de 50% da população, nos dois índices. Apenas a discrepância total foi estatisticamente significativa nas classes II esqueléticas relativamente às classe I. Na discrepância anterior a tendência de superioridade verifica-se nas classes III esqueléticas e na discrepância posterior, nas classes II esqueléticas. As classe II e III têm excesso mandibular significativo na discrepância total e anterior, respetivamente.
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