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Efeitos de terapias não farmacológicas em doentes oncológicos com dor

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Main Author: Costeira, Cristina Raquel Batista
Publication Date: 2016
Format: Other
Language: por
Source: Repositórios Científicos de Acesso Aberto de Portugal (RCAAP)
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Summary: Introdução: A aplicação de terapias não farmacológicas é atualmente muito discutida e estudada sob o ponto de vista dos benefícios, quando conjugada com terapias farmacológicas (Sousa, 2009). A possibilidade de integrar um programa de tratamentos não farmacológicos no alívio de dor crónica oncológica na unidade de dor do IPO de Coimbra é uma oferta de tratamento que visa a aplicação de diferentes estratégias e ferramentas no processo de gestão de dor, não acessível noutras instituições de saúde. Objetivos: Analisar as características biográficas dos doentes oncológicos que receberam terapias não farmacológicas durante o período temporal compreendido entre setembro de 2012 e junho de 2013 na Unidade de dor do IPO de Coimbra; Verificar os efeitos de terapias não farmacológicas em parâmetros objetivos de saúde (pressão arterial, frequência cardíaca,temperatura e dor) no doente oncológico, no final da 1ª sessão de terapias não farmacológicas do IPOCFG, E.P.E.. Metodologia: Elaborou-se um estudo comparativo-correlacional com 40 doentes que integraram o programa de terapias não farmacológicas da Unidade de Dor do IPO de Coimbra no período temporal entre setembro de 2012 e junho de 2013. Para tal, recorreu-se a uma grelha de dados onde foram anotadas as informações relevantes ao estudo, contempladas em registos de enfermagem do programa de tratamento e processo do doente. Tendo sido posteriormente processados dados em aplicação estatística e analisados reflexivamente. Resultados: Os resultados encontrados através do recurso a ferramentas estatísticas (SPSS 20) sugerem que existem diferenças estatisticamente significativas em parâmetros vitais de saúde, para p < 0,05. Os resultados sugerem que os valores de pressão arterial (PA- mmHg); frequência cardíaca (FC- bat/min); temperatura (TºC) e dor (escala EVA) apresentaram diferenças quando comparados os 2 momentos - inicial e final, da primeira sessão do programa de tratamentos. Conclusões: Apesar de não se poderem generalizar os resultados à população oncológica com dor crónica não controlada, por se tratar de um estudo cuja amostra não é representativa, podemos afirmar que as práticas não farmacológicas foram efetivas no contributo da gestão álgica para a amostra estudada, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida do doente oncológico, quando aplicadas por enfermeiros, de forma controlada. Torna-se uma decisão eficiente e eficaz na política de saúde, uma vez que possui baixos custos, facilidade de aplicação, técnicas não invasivas e indolores e uso dos escassos recursos.
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