Projeção Anfíbia: Operações de Evacuação de Não Combatentes no século XXI.
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Publication Date: | 2018 |
Format: | Bachelor thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Download full: | http://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/844853 |
Summary: | O fim da Guerra Fria, em 1991, ensejou em mudanças no cenário mundial que repercutiram no século XXI. Do vácuo ideológico surgiram novas ameaças, modificando a dinâmica dos conflitos. Grupos extremistas, organizações criminosas e outros atores não-estatais, potencializados pela globalização e o avanço nos meios de comunicação, passaram a ganhar uma importância maior no contexto dessa nova ordem. Para o Brasil, a repercussão desse fenômeno tem reflexos estratégicos, principalmente devido à influência deste na instabilidade dos Estados da costa atlântica da África. Dessa forma, como uma forma de ampliar sua capacidade de operar nesta gama variada de ambientes, diversas Marinhas, entre eles a brasileira, adotaram o conceito de Projeção Anfíbia para fazer valer seus interesses. Adicionalmente, considerando as características intrínsecas do Poder Naval, observa-se sua vocação para a realização de operações que envolvam a necessidade de flexibilidade e prontidão. Exemplificando a dificuldade na condução deste tipo de operação nos cenários incertos dos conflitos atuais, procedeu-se a análise da Evacuação de Não Combatentes realizada pelos EUA durante a Segunda Guerra do Líbano em 2006. Dessa maneira, o objetivo deste trabalho é observar os aspectos mais importantes da operação estadunidense em 2006 no Líbano para retirar seus cidadãos, em contraste com a doutrina brasileira para operações similares, relacionando-os com o emprego dos Grupamentos Operativos de Fuzileiros Navais. Sendo assim, valendo-se da análise desta Evacuação de Não Combatentes e de alguns conceitos doutrinários, foram selecionados aspectos relativos aos níveis estratégico, operacional e tático, principalmente aqueles atinentes ao relacionamento entre órgãos estratégicos, o emprego de meios pertencentes ou não ao Conjugado Anfíbio, a transmissão de informações aos evacuados e às ações realizadas pelas pequenas frações. Como conclusão, o trabalho apresenta sugestões relativas ao emprego da Projeção Anfíbia no Entorno Estratégico Brasileiro, a quebra de paradigmas causadas pelas diferenças institucionais no nível estratégico nacional e o aperfeiçoamento técnico-profissional das Praças para se adequarem às operações militares deste século. |
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