O ARQUIPÉLAGO DE ANDAMÃO E NICOBAR SOB A ÓTICA DA ESTRATÉGIA NAVAL DA ÍNDIA (2001 - 2022): O emprego das ilhas oceânicas à luz dos conceitos teóricos de Milan N. Vego Rio de Janeiro 2023

• Main Author: CORTEZ, BRUNO FERREIRA CHAVES
• Publication Date: 2023
• Format: Master thesis
• Language: por
• Source: Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)
• Download full: https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/846811
• topic: Andamão e Nicobar; Ilhas Oceânicas; Estratégia Naval; Milan N. Vego; Região do Oceano Índico; Estratégia, estratégia marítima e estratégia naval

A presente pesquisa teve como propósito investigar o emprego do arquipélago de Andamão e Nicobar pela Marinha da Índia, sob o enfoque da Estratégia Naval, no período de 2001 a 2022, à luz dos preceitos teóricos de Milan N. Vego acerca das ilhas oceânicas. A escolha do ano de 2001 como marco inicial desse estudo se deu em função da criação do Comando Conjunto Andaman & Nicobar Command nesse ano, resultado da mudança na organização de defesa da Índia a partir da Guerra de Kargil (1999) contra o Paquistão. A relevância do tema reside na oportunidade de contribuir para um melhor entendimento do papel das ilhas oceânicas como elementos estáticos do Poder Naval, com o objetivo de defender os interesses marítimos do Estado. Para alcançar esse propósito, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e documental, por meio de uma metodologia descritiva e analítica. Com o intuito de obter o embasamento para a análise pretendida, o trabalho apoiou-se na aplicação dos pressupostos teóricos do professor Vego sobre o papel das ilhas oceânicas como meios da Estratégia Naval. Após examinar a relação entre essa base teórica e as evidências da pesquisa, concluiu-se que a Estratégia Naval da Índia vem considerando as ilhas de Andamão e Nicobar como instrumentos essenciais para garantir a segurança marítima e os objetivos nacionais na região. Percebe-se que a Índia, com pretensões de se tornar uma potência mundial, busca aproveitar todas suas capacidades, priorizando, no campo da Estratégia Naval, a proteção das Linhas de Comunicação Marítima vitais para o seu abastecimento diante das ameaças na Região do Oceano Índico.