Sistemas não tripulados e o emprego na MB: a guerra do futuro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) |
Texto Completo: | https://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845839 |
Resumo: | O objetivo do trabalho é reunir subsídios que permitam realizar uma análise a respeito da adoção do emprego de sistemas de aeronaves remotamente pilotadas pela Marinha do Brasil. Após ter sido apresentado um breve histórico sobre o uso de SARP nos principais conflitos da humanidade, bem como sua evolução ao longo do tempo, as aplicações atribuídas às ARP pelo poder aéreo e nas operações navais, nos campos da Inteligência Operacional e do combate em conflitos reais, foram expostas, corroborando a versatilidade inerente a esses artefatos aéreos. Algumas definições importantes para a compreensão do assunto foram apresentadas, ressaltando-se o conceito de Marinha de projeção de poder regional, classificação atribuída a Lindberg-Todd, que especifica os requisitos para o posicionamento de uma Força Naval nesse nível. O emprego das ARP pelos países que dispõem de Marinhas desse patamar auxiliaram na visualização da gama de possibilidades de emprego dessas aeronaves. Ademais, tendo sido expostos os desafios pelos quais passaram e as interferências internas que ainda sofremos estados que as utilizam, foram abordados os aspectos nacionais referentes aos campos político, econômico, ético, tecnológico e aqueles atinentes ao pessoal, civil e militar, que estarão relacionados à produção, ao desenvolvimento e à operação dos SARP. Ainda são exploradas as vantagens e as desvantagens do emprego de ARP pelas Marinhas. A reunião desse conteúdo, associado às considerações tecidas pelo autor, conduziu ao entendimento de que as opções para a adoção dos SARP pelo Brasil, seja por aquisição ou por produção independente, ainda está em construção. Isso pode ser ratificado pela verificação da evolução dos estados que já fazem uso desses meios eque também passaram por um processo construtivo, iniciando com a aquisição de ARP para aplicações IVR, passando para o emprego como vetores de ataque, após ter sido autorizado armá-las, para chegar ao nível de produção autóctone. Portanto, diante das evidências apontadas, em conjunto com as experiências pregressas de outros estados, conduzem a escolha inicial pela aquisição dos sistemas de aeronaves remotamente pilotadas, sendo a opção de construção nacional uma fase natural e posterior. |
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Sistemas não tripulados e o emprego na MB: a guerra do futuroAeronaves remotamente pilotadasSistemas de aeronaves remotamente pilotadasAplicações de SARPAviação NavalO objetivo do trabalho é reunir subsídios que permitam realizar uma análise a respeito da adoção do emprego de sistemas de aeronaves remotamente pilotadas pela Marinha do Brasil. Após ter sido apresentado um breve histórico sobre o uso de SARP nos principais conflitos da humanidade, bem como sua evolução ao longo do tempo, as aplicações atribuídas às ARP pelo poder aéreo e nas operações navais, nos campos da Inteligência Operacional e do combate em conflitos reais, foram expostas, corroborando a versatilidade inerente a esses artefatos aéreos. Algumas definições importantes para a compreensão do assunto foram apresentadas, ressaltando-se o conceito de Marinha de projeção de poder regional, classificação atribuída a Lindberg-Todd, que especifica os requisitos para o posicionamento de uma Força Naval nesse nível. O emprego das ARP pelos países que dispõem de Marinhas desse patamar auxiliaram na visualização da gama de possibilidades de emprego dessas aeronaves. Ademais, tendo sido expostos os desafios pelos quais passaram e as interferências internas que ainda sofremos estados que as utilizam, foram abordados os aspectos nacionais referentes aos campos político, econômico, ético, tecnológico e aqueles atinentes ao pessoal, civil e militar, que estarão relacionados à produção, ao desenvolvimento e à operação dos SARP. Ainda são exploradas as vantagens e as desvantagens do emprego de ARP pelas Marinhas. A reunião desse conteúdo, associado às considerações tecidas pelo autor, conduziu ao entendimento de que as opções para a adoção dos SARP pelo Brasil, seja por aquisição ou por produção independente, ainda está em construção. Isso pode ser ratificado pela verificação da evolução dos estados que já fazem uso desses meios eque também passaram por um processo construtivo, iniciando com a aquisição de ARP para aplicações IVR, passando para o emprego como vetores de ataque, após ter sido autorizado armá-las, para chegar ao nível de produção autóctone. Portanto, diante das evidências apontadas, em conjunto com as experiências pregressas de outros estados, conduzem a escolha inicial pela aquisição dos sistemas de aeronaves remotamente pilotadas, sendo a opção de construção nacional uma fase natural e posterior.Apresentado à Escola de Guerra Naval, como requisito parcial para a conclusão do Curso Superior (C-SUP 2021).Escola de Guerra Naval (EGN)Macêdo, Carlos Eduardo Ribeiro deLopes, Leandro da Silva2023-01-30T18:29:29Z2023-01-30T18:29:29Z2021info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttps://www.repositorio.mar.mil.br/handle/ripcmb/845839info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB)instname:Marinha do Brasil (MB)instacron:MB2023-05-12T13:23:49Zoai:www.repositorio.mar.mil.br:ripcmb/845839Repositório InstitucionalPUBhttps://www.repositorio.mar.mil.br/oai/requestdphdm.repositorio@marinha.mil.bropendoar:2023-05-12T13:23:49Repositório Institucional da Produção Científica da Marinha do Brasil (RI-MB) - Marinha do Brasil (MB)false |
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