Relação entre qualidade de vida e atividade física em pacientes com epilepsia de lobo temporal refratária

Bibliographic Details
Main Author: Volpato,Nathália
Publication Date: 2011
Other Authors: Cendes,Fernando, Yasuda,Clarissa Lin
Format: Article
Language: por
Source: Journal of epilepsy and clinical neurophysiology (Online)
Download full: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1676-26492011000400003
Summary: INTRODUÇÃO: Existem evidências científicas que mostram a contribuição da Atividade física (AF) para a qualidade de vida de diferentes indivíduos e populações, no entanto ainda existem controvérsias quanto aos benefícios da AF para pacientes com epilepsia. Neste estudo investigamos a relação entre a prática de atividade física e a qualidade de vida de pacientes com epilepsia. METODOLOGIA: Aplicamos questionário de nível de AF, (IPAQ) e de QV, QOLIE-31 a 20 indivíduos com epilepsia de lobo temporal mesial e dividimos os entrevistados em grupo A, fisicamente ativo e grupo C, inativo. Utilizamos o software SYSTAT9TM com teste de Mann-Whitney U para analisar diferenças de variáveis contínuas entre grupos e teste exato de Fisher para analisar distribuição de frequências. Realizamos correlações de Pearson entre variáveis contínuas. O nível de significância adotado foi de p<0,05. RESULTADOS: Observamos melhor qualidade de vida para os pacientes que praticavam atividade física moderada com maior frequência. Encontramos uma tendência para melhor qualidade de vida para pacientes que trabalham em comparação aos que não trabalham. Uma pior qualidade de vida estava associada ao medo de ter crises e maior idade dos pacientes. CONCLUSÃO: Nossos resultados juntamente com outras evidências da literatura sugerem que pessoas com epilepsia que apresentam uma vida ativa, ao contrário do que ainda muitos acreditam, apresentam melhor qualidade de vida. Desta forma acreditamos que além dos benefícios físicos e emocionais que a AF proporciona para qualquer grupo de pessoas, programas de AF planejado podem constituir uma forma alternativa de melhorar a qualidade de vida de pessoas com epilepsia.
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