Hemangiossarcoma em cães

• Main Author: CREMASCO, Jennifer Figueiredo
• Publication Date: 2022
• Format: Bachelor thesis
• Language: por
• Source: Scientia – Repositório Institucional
• Download full: https://repositorio.pgsscogna.com.br//handle/123456789/64410
• topic: Hemangiossarcoma; Diagnóstico; Tratamento; Prognóstico; Neoplasia

O hemangiossarcoma é uma neoplasia maligna, que se origina nas células do endotélio vascular, podendo se manifestar na forma cutânea ou visceral. Segundo estudos a espécie canina é a mais afetada, e a sua manifestação clínica é inesperada, variando conforme a localização e forma do tumor (visceral ou cutânea), dentro da espécie canina as raças mais afetadas são Dálmata, Boxer, Golden Retriever, Pastor Alemão, Beagle, Bulldog e Labrador. Devido a sua rápida disseminação das células tumorais por via hematógena, é um considerado uma neoplasia bastante agressiva, tendo o baço como o primeiro órgão afetado na maioria dos casos, mas pode ocorrer também no fígado, pulmão, coração e rins. A ruptura do tumor, quando encontrado em sua forma visceral, com perda de sangue para o interior da cavidade abdominal ou torácica, pode acabar levando a morte súbita. O diagnóstico é realizado através de exames histopatológicos de amostras do tumor primário ou de alguma metástase. O tratamento inicial é baseado em reestabelecer o paciente, o deixando mais apto a procedimentos mais invasivos, como cirurgia para retirada do tumor, quimioterapias e outros protocolos oncológicos quando necessário, é um tumor que precisa de múltiplas modalidades de tratamento. Tem um prognóstico considerado reservado, pois é uma neoplasia maligna e agressiva, o grau e tipo histológico, sua morfologia, tamanho do tumor, localização, idade do paciente, são fatores que irão influenciar nesse prognóstico, em animais que já tem presença de metástase, a retirada do tumor primário é apenas um tratamento paliativo. Estudos relatam que pacientes tratados apenas com a cirurgia tem uma sobrevida de 19 a 65 dias, já animais tratados com o protocolo VAC, que é o uso de fármacos do grupo dos antibióticos antraciclinas como agente único ou associado aos inibidores de microtúbulos e agentes alquilantes, após a cirurgia, possuem uma sobrevida média de 172 dias.