Toxicologia Forense: Intoxicação por Monóxido de Carbono em Carbonizados
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Publication Date: | 2016 |
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Source: | Brazilian Journal of Forensic Sciences, Medical Law and Bioethics |
DOI: | 10.17063/bjfs5(3)y2016314 |
Download full: | https://www.ipebj.com.br/bjfs/index.php/bjfs/article/view/628 |
Summary: | A toxicologia forense visa à identificação de agentes tóxicos em uma investigação criminal. O monóxido de carbono é um gás altamente tóxico incolor, inodoro e pouco solúvel em água, originado da combustão incompleta de compostos que apresentem carbono em sua estrutura. É considerado um antimetabólito de oxigênio por possuir a capacidade de ligar de forma reversível a hemoglobina formando a carboxihemoglobina. Em incêndios a maior parte das vítimas fatais é decorrente da intoxicação provocada pela inalação deste gás, vários agentes são capazes de provocar queimaduras, no entanto apenas a ação direta do fogo por tempo prolongado é capaz de causar a carbonização. Em corpos carbonizados é de extrema importância confirmar se o individuo estava vivo quando iniciou o incêndio, visto que, criminosos usam o fogo para acobertar seus atos delituosos. A necropsia nesse tipo de vítima é de extrema complexidade, visto a dificuldade de classificar as lesões. Objetivo: esse artigo teve como objetivo revisar pontos relevantes sobre intoxicação por monóxido de carbono e a sua identificação em corpos carbonizados. Métodos: o presente artigo foi embasado em revisão bibliográfica de artigos, teses, monografias, livros entre outras obras, publicadas entre os anos de 1984 e 2014, nos idiomas, português e inglês, sendo assim, foi todo realizado com buscas teóricas sem a utilização de testes práticos. Conclusão: em corpos carbonizados a etiologia mais frequente das mortes é devido a acidentes, como explosões e incêndios, entretanto não pode ser excluída a possibilidade de uma ação criminosa ou até mesmo de um suicídio, daí a importância de uma perícia minuciosa em corpos carbonizados, a fim de confirmar a circunstância da morte. |
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A toxicologia forense visa à identificação de agentes tóxicos em uma investigação criminal. O monóxido de carbono é um gás altamente tóxico incolor, inodoro e pouco solúvel em água, originado da combustão incompleta de compostos que apresentem carbono em sua estrutura. É considerado um antimetabólito de oxigênio por possuir a capacidade de ligar de forma reversível a hemoglobina formando a carboxihemoglobina. Em incêndios a maior parte das vítimas fatais é decorrente da intoxicação provocada pela inalação deste gás, vários agentes são capazes de provocar queimaduras, no entanto apenas a ação direta do fogo por tempo prolongado é capaz de causar a carbonização. Em corpos carbonizados é de extrema importância confirmar se o individuo estava vivo quando iniciou o incêndio, visto que, criminosos usam o fogo para acobertar seus atos delituosos. A necropsia nesse tipo de vítima é de extrema complexidade, visto a dificuldade de classificar as lesões. Objetivo: esse artigo teve como objetivo revisar pontos relevantes sobre intoxicação por monóxido de carbono e a sua identificação em corpos carbonizados. Métodos: o presente artigo foi embasado em revisão bibliográfica de artigos, teses, monografias, livros entre outras obras, publicadas entre os anos de 1984 e 2014, nos idiomas, português e inglês, sendo assim, foi todo realizado com buscas teóricas sem a utilização de testes práticos. Conclusão: em corpos carbonizados a etiologia mais frequente das mortes é devido a acidentes, como explosões e incêndios, entretanto não pode ser excluída a possibilidade de uma ação criminosa ou até mesmo de um suicídio, daí a importância de uma perícia minuciosa em corpos carbonizados, a fim de confirmar a circunstância da morte. |
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A toxicologia forense visa à identificação de agentes tóxicos em uma investigação criminal. O monóxido de carbono é um gás altamente tóxico incolor, inodoro e pouco solúvel em água, originado da combustão incompleta de compostos que apresentem carbono em sua estrutura. É considerado um antimetabólito de oxigênio por possuir a capacidade de ligar de forma reversível a hemoglobina formando a carboxihemoglobina. Em incêndios a maior parte das vítimas fatais é decorrente da intoxicação provocada pela inalação deste gás, vários agentes são capazes de provocar queimaduras, no entanto apenas a ação direta do fogo por tempo prolongado é capaz de causar a carbonização. Em corpos carbonizados é de extrema importância confirmar se o individuo estava vivo quando iniciou o incêndio, visto que, criminosos usam o fogo para acobertar seus atos delituosos. A necropsia nesse tipo de vítima é de extrema complexidade, visto a dificuldade de classificar as lesões. Objetivo: esse artigo teve como objetivo revisar pontos relevantes sobre intoxicação por monóxido de carbono e a sua identificação em corpos carbonizados. Métodos: o presente artigo foi embasado em revisão bibliográfica de artigos, teses, monografias, livros entre outras obras, publicadas entre os anos de 1984 e 2014, nos idiomas, português e inglês, sendo assim, foi todo realizado com buscas teóricas sem a utilização de testes práticos. Conclusão: em corpos carbonizados a etiologia mais frequente das mortes é devido a acidentes, como explosões e incêndios, entretanto não pode ser excluída a possibilidade de uma ação criminosa ou até mesmo de um suicídio, daí a importância de uma perícia minuciosa em corpos carbonizados, a fim de confirmar a circunstância da morte. |
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