Análise do impacto da sindicalização na produtividade do trabalho na indústria brasileira
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Publication Date: | 2017 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da INSPER |
Download full: | https://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2201 |
Summary: | O objetivo deste trabalho é avaliar como a atuação sindical, medida pelo percentual de sindicalização da força de trabalho, tem impactado na produtividade do trabalho dos setores industriais no Brasil, ou seja, se setores nos quais há um maior número de trabalhadores associados aos sindicatos possuem uma maior ou menor produtividade do trabalho. Para o propósito deste estudo foram avaliados os setores industriais classificados de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), a nível de grupo de atividade preponderante, no período de 2007 a 2014. Os grupos de atividades foram classificados entre os setores intensivos em capital e intensivo em mão de obra / recursos naturais, buscando identificar efeitos distintos em função de características de cada tipo de indústria. Utilizamos o modelo econométrico de efeitos aleatórios para dados em painel. Os resultados demonstram uma ambiguidade de efeitos, no que para a indústria geral o efeito é positivo se não considerarmos a escolaridade, mas negativo caso a escolaridade seja incluída no modelo. Para as indústrias intensivas em capital o efeito da sindicalização é positivo e para as indústrias intensivas em mão de obra / recursos naturais esse efeito é negativo. |
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Análise do impacto da sindicalização na produtividade do trabalho na indústria brasileiraProdutividade, Sindicalização, Indústria, BrasilO objetivo deste trabalho é avaliar como a atuação sindical, medida pelo percentual de sindicalização da força de trabalho, tem impactado na produtividade do trabalho dos setores industriais no Brasil, ou seja, se setores nos quais há um maior número de trabalhadores associados aos sindicatos possuem uma maior ou menor produtividade do trabalho. Para o propósito deste estudo foram avaliados os setores industriais classificados de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), a nível de grupo de atividade preponderante, no período de 2007 a 2014. Os grupos de atividades foram classificados entre os setores intensivos em capital e intensivo em mão de obra / recursos naturais, buscando identificar efeitos distintos em função de características de cada tipo de indústria. Utilizamos o modelo econométrico de efeitos aleatórios para dados em painel. Os resultados demonstram uma ambiguidade de efeitos, no que para a indústria geral o efeito é positivo se não considerarmos a escolaridade, mas negativo caso a escolaridade seja incluída no modelo. Para as indústrias intensivas em capital o efeito da sindicalização é positivo e para as indústrias intensivas em mão de obra / recursos naturais esse efeito é negativo.The purpose of this study is to evaluate how union activity measured by the percentage of unionized employees has impacted on the labor productivity of the industrial sectors in Brazil, i.e., the increase of the percentage of unionized employees implies in a higher or lower labor productivity. In this study the industrial sectors were classified according to the Brazilian Standard Industrial Classification (so-called CNAE) at the 3-digit level (group level) that defines the preponderant activity of the industries, in the period from 2007 to 2014. The industrial groups were segregated among the capital intensive and labor intensive / natural resources industries seeking to identify different effects depending on the characteristics of each type of industry. We used the econometric model of random effects for panel data. The results are ambiguous, for general industry the effect is positive if we do not take into account the schooling but negative if the schooling is included in the model. For the capital-intensive industries the effect of unionization is positive and for labor-intensive / resource-intensive industries the effect is negative.SERGIO GIOVANETTI LAZZARININogueira, Tarciso BaetaNogueira, Tarciso Baeta2021-09-13T03:11:33Z2019-07-06T18:37:00Z2021-09-13T03:11:33Z20172019-07-06T18:37:00Z20172017info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis54 p.application/pdfhttps://repositorio.insper.edu.br/handle/11224/2201S�o PauloTODOS OS DOCUMENTOS DESSA COLEÇÃO PODEM SER ACESSADOS, MANTENDO-SE OS DIREITOS DOS AUTORES PELA CITAÇÃO DA ORIGEM.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da INSPERinstname:Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER)instacron:INSPER2025-06-12T13:05:07Zoai:repositorio.insper.edu.br:11224/2201Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://www.insper.edu.br/biblioteca-telles/PRIhttps://repositorio.insper.edu.br/oai/requestbiblioteca@insper.edu.br || conteudobiblioteca@insper.edu.bropendoar:2025-06-12T13:05:07Repositório Institucional da INSPER - Instituição de Ensino Superior e de Pesquisa (INSPER)false |
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O objetivo deste trabalho é avaliar como a atuação sindical, medida pelo percentual de sindicalização da força de trabalho, tem impactado na produtividade do trabalho dos setores industriais no Brasil, ou seja, se setores nos quais há um maior número de trabalhadores associados aos sindicatos possuem uma maior ou menor produtividade do trabalho. Para o propósito deste estudo foram avaliados os setores industriais classificados de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), a nível de grupo de atividade preponderante, no período de 2007 a 2014. Os grupos de atividades foram classificados entre os setores intensivos em capital e intensivo em mão de obra / recursos naturais, buscando identificar efeitos distintos em função de características de cada tipo de indústria. Utilizamos o modelo econométrico de efeitos aleatórios para dados em painel. Os resultados demonstram uma ambiguidade de efeitos, no que para a indústria geral o efeito é positivo se não considerarmos a escolaridade, mas negativo caso a escolaridade seja incluída no modelo. Para as indústrias intensivas em capital o efeito da sindicalização é positivo e para as indústrias intensivas em mão de obra / recursos naturais esse efeito é negativo. |
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