Classificação da vegetação do Parque Nacional da Serra do Cipó (MG) e sua relação com variáveis morfométricas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE |
Texto Completo: | http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m18@80/2009/05.06.13.22 |
Resumo: | O presente trabalho mapeia a cobertura vegetal do Parque Nacional da Serra do Cipó (PARNA), Minas Gerais, Brasil e relaciona a distribuição da vegetação à ocorrência das variáveis morfométricas locais: altitude, declividade, orientação de vertentes, curvatura vertical e curvatura horizontal. O seu intuito foi o de prover o PARNA com informações sobre alguns de seus condicionantes ambientais e desenvolver uma metodologia para a análise da relação entre variáveis topográficas numéricas (em formato digital) e a distribuição da vegetação. O sensoriamento remoto foi utilizado para obter informações sobre a superfície do Parque, que foram complementadas através de trabalho de campo. O mapeamento da cobertura vegetal foi gerado através de classificação com MaxVer 100% sobre imagens TM/Landsat das épocas de chuva e seca. A qualidade da carta foi considerada boa de acordo com os valores obtidos para o Índice Kappa e para a Exatidão Global. A distribuição das freqüências das variáveis morfométricas foi averiguada através do cruzamento dos dados de campo com os produtos do TOPODATA disponíveis sob forma numérica. Através da multiplicação ponto a ponto entre as variáveis morfométricas na forma numérica e cada uma das classes vegetais, pode-se fazer um estudo populacional das distribuições de variáveis ambientais na região. Assim, com relação à distribuição vegetal do tipo Campestre pode-se afirmar que ocupa a maior área dentro do PARNA, concentra-se em altitudes a partir de 1200m e exibe preferência por orientação de vertentes na direção O. O tipo Florestal concentra-se em altitudes mais baixas, até 900m, exibe preferência por vertente Sul, declividades médias a altas, curvaturas côncavas e convergentes. A vegetação Savânica desenvolvese mais em altitudes mais baixas, até 900m, declividades baixas a médias e concentra-se em vertentes NE. A formação Rupestre concentra-se em altitudes mais altas, a partir de 1200m, declividades baixas a médias, vertentes NE, curvaturas convexas e divergentes. A distribuição vegetal da área demonstrou ser sensível às variáveis morfométricas locais (topografia). |
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O seu intuito foi o de prover o PARNA com informações sobre alguns de seus condicionantes ambientais e desenvolver uma metodologia para a análise da relação entre variáveis topográficas numéricas (em formato digital) e a distribuição da vegetação. O sensoriamento remoto foi utilizado para obter informações sobre a superfície do Parque, que foram complementadas através de trabalho de campo. O mapeamento da cobertura vegetal foi gerado através de classificação com MaxVer 100% sobre imagens TM/Landsat das épocas de chuva e seca. A qualidade da carta foi considerada boa de acordo com os valores obtidos para o Índice Kappa e para a Exatidão Global. A distribuição das freqüências das variáveis morfométricas foi averiguada através do cruzamento dos dados de campo com os produtos do TOPODATA disponíveis sob forma numérica. Através da multiplicação ponto a ponto entre as variáveis morfométricas na forma numérica e cada uma das classes vegetais, pode-se fazer um estudo populacional das distribuições de variáveis ambientais na região. Assim, com relação à distribuição vegetal do tipo Campestre pode-se afirmar que ocupa a maior área dentro do PARNA, concentra-se em altitudes a partir de 1200m e exibe preferência por orientação de vertentes na direção O. O tipo Florestal concentra-se em altitudes mais baixas, até 900m, exibe preferência por vertente Sul, declividades médias a altas, curvaturas côncavas e convergentes. A vegetação Savânica desenvolvese mais em altitudes mais baixas, até 900m, declividades baixas a médias e concentra-se em vertentes NE. A formação Rupestre concentra-se em altitudes mais altas, a partir de 1200m, declividades baixas a médias, vertentes NE, curvaturas convexas e divergentes. A distribuição vegetal da área demonstrou ser sensível às variáveis morfométricas locais (topografia).The following work maps the vegetation cover of Serra do Cipó National Park, Minas Gerais, Brazil, and correlates the flora distribution to the occurrence of the local morphometric variables: altitude, slope and face orientation, vertical and horizontal curvatures. Its objective is to provide some environment conditional information to the Park and to develop a technology to analyze the relation between numeric topographic variables (in digital form) and the distribution of the vegetation. Field data allied with remote sensing techniques and tools were used to obtain data related to the surface of the Park. The vegetation mapping was obtained by means of the MaxVer classifier applied on TM/Landsat images of rainy and drought periods. The quality of this map was rated good accordingly to the values obtained to Kappa Index and Global Accuracy. The frequency distribution of the morphometric variables was created by crossing the field data with the TOPODATA numeric variables. An environmental variables population study was developed through dot-multiplication between morphometric variables and vegetation classes. In respect to the vegetal distribution across the study area one can state that Grasslands cover most of the National Park, grow preferably at altitudes starting at 1200m and W face orientation. Forests concentrate in altitudes up to 900m with medium to high slopes, grow preferably at S face orientation and on areas where vertical curvature is highly concave and the horizontal curvature is highly convergent. Savannas also develop at lower altitudes (up to 900m), but at low to medium slopes and grow preferably at NE face orientation. "Rocky soil vegetation" concentrates in altitudes starting at 1200m, low to medium slopes, NE face orientation and on areas where the vertical curvature is convex and the horizontal curvature is divergent. The vegetation distribution appeared to be sensitive to the local morphometric variables (topography).http://urlib.net/sid.inpe.br/mtc-m18@80/2009/05.06.13.22info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPEinstname:Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)instacron:INPE2021-04-24T06:56:22Zoai:urlib.net:sid.inpe.br/mtc-m18@80/2009/05.06.13.22.38-0Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://bibdigital.sid.inpe.br/PUBhttp://bibdigital.sid.inpe.br/col/iconet.com.br/banon/2003/11.21.21.08/doc/oai.cgiopendoar:32772021-04-24 06:56:22.893Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do INPE - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)false |
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O presente trabalho mapeia a cobertura vegetal do Parque Nacional da Serra do Cipó (PARNA), Minas Gerais, Brasil e relaciona a distribuição da vegetação à ocorrência das variáveis morfométricas locais: altitude, declividade, orientação de vertentes, curvatura vertical e curvatura horizontal. O seu intuito foi o de prover o PARNA com informações sobre alguns de seus condicionantes ambientais e desenvolver uma metodologia para a análise da relação entre variáveis topográficas numéricas (em formato digital) e a distribuição da vegetação. O sensoriamento remoto foi utilizado para obter informações sobre a superfície do Parque, que foram complementadas através de trabalho de campo. O mapeamento da cobertura vegetal foi gerado através de classificação com MaxVer 100% sobre imagens TM/Landsat das épocas de chuva e seca. A qualidade da carta foi considerada boa de acordo com os valores obtidos para o Índice Kappa e para a Exatidão Global. A distribuição das freqüências das variáveis morfométricas foi averiguada através do cruzamento dos dados de campo com os produtos do TOPODATA disponíveis sob forma numérica. Através da multiplicação ponto a ponto entre as variáveis morfométricas na forma numérica e cada uma das classes vegetais, pode-se fazer um estudo populacional das distribuições de variáveis ambientais na região. Assim, com relação à distribuição vegetal do tipo Campestre pode-se afirmar que ocupa a maior área dentro do PARNA, concentra-se em altitudes a partir de 1200m e exibe preferência por orientação de vertentes na direção O. O tipo Florestal concentra-se em altitudes mais baixas, até 900m, exibe preferência por vertente Sul, declividades médias a altas, curvaturas côncavas e convergentes. A vegetação Savânica desenvolvese mais em altitudes mais baixas, até 900m, declividades baixas a médias e concentra-se em vertentes NE. A formação Rupestre concentra-se em altitudes mais altas, a partir de 1200m, declividades baixas a médias, vertentes NE, curvaturas convexas e divergentes. A distribuição vegetal da área demonstrou ser sensível às variáveis morfométricas locais (topografia). |
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