Export Ready — 

Infecção congênita pelo citomegalovírus em unidade neonatal de alto risco de um hospital universitário no Brasil: prevalência avaliada pela PCR e associação com alguns aspectos perinatais

Bibliographic Details
Main Author: SANTOS, Daniel Vítor V.
Publication Date: 2000
Other Authors: SOUZA, Maria Margarida R., GONÇALVES, Sérgio Henrique L., COTTA, Ana Cristina S., MELO, Lorenza A. O., ANDRADE, Gláucia M. Q., BRASILEIRO-FILHO, Geraldo
Format: Article
Language: eng
Source: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
Download full: https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30422
Summary: A citomegalovirose é das infecções congênitas mais prevalentes, acometendo de 0,4% a 2,3% dos nascidos vivos. A maioria dos recém-nascidos (RN) infectados é assintomática, mas até 10% desenvolvem seqüelas variadas, principalmente neurossensoriais. Objetivamos determinar a prevalência do CMV na urina de RN através da PCR, correlacionando-a a alguns achados perinatais. Analisamos amostras de urina colhidas na 1ª semana de vida de 292 RN do HC-UFMG, todos internados na unidade neonatal de alto risco. DNA viral foi amplificado segundo protocolo de PCR. Os dados perinatais foram colhidos retrospectivamente de registros médicos. Na população estudada, 20 dos 292 casos (6,8%) mostraram positividade para o DNA-CMV. Não houve diferença estatisticamente significante entre os RN com e os sem infecção congênita pelo CMV quanto a peso ao nascer (p=0,11), idade gestacional (p=0,11), índice de Apgar no 1º e 5º minutos (p=0,99 e 0,16), idade da mãe (p=0,67) e história gestacional materna. Também não se observou associação da infecção congênita pelo CMV com baixo peso ao nascer (p=0,13) ou sexo do RN (p=0,55). A alta prevalência da infecção congênita neste estudo (6,8%) pode ser devida à elevada sensibilidade da PCR, ao baixo nível sócio-econômico da população estudada ou às características clínicas mais graves desses RN.
id IMT-1_a5ecf8f7f29250f4800b5b6c1d055720
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/30422
network_acronym_str IMT-1
network_name_str Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
repository_id_str
spelling Infecção congênita pelo citomegalovírus em unidade neonatal de alto risco de um hospital universitário no Brasil: prevalência avaliada pela PCR e associação com alguns aspectos perinatais Congenital cytomegalovirus infection in a neonatal intensive care unit in Brazil evaluated by PCR and association with perinatal aspects CytomegaloviCongenital infectNeonatal Intensive Care Unit (NI A citomegalovirose é das infecções congênitas mais prevalentes, acometendo de 0,4% a 2,3% dos nascidos vivos. A maioria dos recém-nascidos (RN) infectados é assintomática, mas até 10% desenvolvem seqüelas variadas, principalmente neurossensoriais. Objetivamos determinar a prevalência do CMV na urina de RN através da PCR, correlacionando-a a alguns achados perinatais. Analisamos amostras de urina colhidas na 1ª semana de vida de 292 RN do HC-UFMG, todos internados na unidade neonatal de alto risco. DNA viral foi amplificado segundo protocolo de PCR. Os dados perinatais foram colhidos retrospectivamente de registros médicos. Na população estudada, 20 dos 292 casos (6,8%) mostraram positividade para o DNA-CMV. Não houve diferença estatisticamente significante entre os RN com e os sem infecção congênita pelo CMV quanto a peso ao nascer (p=0,11), idade gestacional (p=0,11), índice de Apgar no 1º e 5º minutos (p=0,99 e 0,16), idade da mãe (p=0,67) e história gestacional materna. Também não se observou associação da infecção congênita pelo CMV com baixo peso ao nascer (p=0,13) ou sexo do RN (p=0,55). A alta prevalência da infecção congênita neste estudo (6,8%) pode ser devida à elevada sensibilidade da PCR, ao baixo nível sócio-econômico da população estudada ou às características clínicas mais graves desses RN. Cytomegalovirus (CMV) infection is the most common congenital infection, affecting 0.4% to 2.3% newborns. Most of them are asymptomatic at birth, but later 10% develop handicaps, mainly neurological disturbances. Our aim was to determine the prevalence of CMV shed in urine of newborns from a neonatal intensive care unit using the polymerase chain reaction (PCR) and correlate positive cases to some perinatal aspects. Urine samples obtained at first week of life were processed according to a PCR protocol. Perinatal data were collected retrospectively from medical records. Twenty of the 292 cases (6.8%) were CMV-DNA positive. There was no statistical difference between newborns with and without CMV congenital infection concerning birth weight (p=0.11), gestational age (p=0.11), Apgar scores in the first and fifth minutes of life (p=0.99 and 0.16), mother's age (p=0.67) and gestational history. Moreover, CMV congenital infection was neither related to gender (p=0.55) nor to low weight (Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo2000-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30422Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 42 No. 3 (2000); 129-132 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 42 n. 3 (2000); 129-132 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 42 Núm. 3 (2000); 129-132 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTenghttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30422/32306Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessSANTOS, Daniel Vítor V.SOUZA, Maria Margarida R.GONÇALVES, Sérgio Henrique L.COTTA, Ana Cristina S.MELO, Lorenza A. O.ANDRADE, Gláucia M. Q.BRASILEIRO-FILHO, Geraldo2012-07-07T09:34:24Zoai:revistas.usp.br:article/30422Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2012-07-07T09:34:24Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)false
dc.title.none.fl_str_mv Infecção congênita pelo citomegalovírus em unidade neonatal de alto risco de um hospital universitário no Brasil: prevalência avaliada pela PCR e associação com alguns aspectos perinatais
Congenital cytomegalovirus infection in a neonatal intensive care unit in Brazil evaluated by PCR and association with perinatal aspects
title Infecção congênita pelo citomegalovírus em unidade neonatal de alto risco de um hospital universitário no Brasil: prevalência avaliada pela PCR e associação com alguns aspectos perinatais
spellingShingle Infecção congênita pelo citomegalovírus em unidade neonatal de alto risco de um hospital universitário no Brasil: prevalência avaliada pela PCR e associação com alguns aspectos perinatais
SANTOS, Daniel Vítor V.
Cytomegalovi
Congenital infect
Neonatal Intensive Care Unit (NI
title_short Infecção congênita pelo citomegalovírus em unidade neonatal de alto risco de um hospital universitário no Brasil: prevalência avaliada pela PCR e associação com alguns aspectos perinatais
title_full Infecção congênita pelo citomegalovírus em unidade neonatal de alto risco de um hospital universitário no Brasil: prevalência avaliada pela PCR e associação com alguns aspectos perinatais
title_fullStr Infecção congênita pelo citomegalovírus em unidade neonatal de alto risco de um hospital universitário no Brasil: prevalência avaliada pela PCR e associação com alguns aspectos perinatais
title_full_unstemmed Infecção congênita pelo citomegalovírus em unidade neonatal de alto risco de um hospital universitário no Brasil: prevalência avaliada pela PCR e associação com alguns aspectos perinatais
title_sort Infecção congênita pelo citomegalovírus em unidade neonatal de alto risco de um hospital universitário no Brasil: prevalência avaliada pela PCR e associação com alguns aspectos perinatais
author SANTOS, Daniel Vítor V.
author_facet SANTOS, Daniel Vítor V.
SOUZA, Maria Margarida R.
GONÇALVES, Sérgio Henrique L.
COTTA, Ana Cristina S.
MELO, Lorenza A. O.
ANDRADE, Gláucia M. Q.
BRASILEIRO-FILHO, Geraldo
author_role author
author2 SOUZA, Maria Margarida R.
GONÇALVES, Sérgio Henrique L.
COTTA, Ana Cristina S.
MELO, Lorenza A. O.
ANDRADE, Gláucia M. Q.
BRASILEIRO-FILHO, Geraldo
author2_role author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv SANTOS, Daniel Vítor V.
SOUZA, Maria Margarida R.
GONÇALVES, Sérgio Henrique L.
COTTA, Ana Cristina S.
MELO, Lorenza A. O.
ANDRADE, Gláucia M. Q.
BRASILEIRO-FILHO, Geraldo
dc.subject.por.fl_str_mv Cytomegalovi
Congenital infect
Neonatal Intensive Care Unit (NI
topic Cytomegalovi
Congenital infect
Neonatal Intensive Care Unit (NI
description A citomegalovirose é das infecções congênitas mais prevalentes, acometendo de 0,4% a 2,3% dos nascidos vivos. A maioria dos recém-nascidos (RN) infectados é assintomática, mas até 10% desenvolvem seqüelas variadas, principalmente neurossensoriais. Objetivamos determinar a prevalência do CMV na urina de RN através da PCR, correlacionando-a a alguns achados perinatais. Analisamos amostras de urina colhidas na 1ª semana de vida de 292 RN do HC-UFMG, todos internados na unidade neonatal de alto risco. DNA viral foi amplificado segundo protocolo de PCR. Os dados perinatais foram colhidos retrospectivamente de registros médicos. Na população estudada, 20 dos 292 casos (6,8%) mostraram positividade para o DNA-CMV. Não houve diferença estatisticamente significante entre os RN com e os sem infecção congênita pelo CMV quanto a peso ao nascer (p=0,11), idade gestacional (p=0,11), índice de Apgar no 1º e 5º minutos (p=0,99 e 0,16), idade da mãe (p=0,67) e história gestacional materna. Também não se observou associação da infecção congênita pelo CMV com baixo peso ao nascer (p=0,13) ou sexo do RN (p=0,55). A alta prevalência da infecção congênita neste estudo (6,8%) pode ser devida à elevada sensibilidade da PCR, ao baixo nível sócio-econômico da população estudada ou às características clínicas mais graves desses RN.
publishDate 2000
dc.date.none.fl_str_mv 2000-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30422
url https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30422
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/30422/32306
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
dc.source.none.fl_str_mv Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 42 No. 3 (2000); 129-132
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 42 n. 3 (2000); 129-132
Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 42 Núm. 3 (2000); 129-132
1678-9946
0036-4665
reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
instname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)
instacron:IMT
instname_str Instituto de Medicina Tropical (IMT)
instacron_str IMT
institution IMT
reponame_str Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
collection Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
repository.name.fl_str_mv Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)
repository.mail.fl_str_mv ||revimtsp@usp.br
_version_ 1825138388356825088