Aspectos Epidemiotogicos da Paracoccidioidomicose na área endêmica de Botucatu (São Paulo- Brasil)

• Autor(a) principal: Marques, S. A.
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Franco, M. F., Mendes, R. P., Silva, N. C. A., Baccil, C., Curcelli, E. D., Feracin, A. C. M., Oliveira, C. S., Tagliarini, J. V., Dillon, N. L.
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
• Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/196359

Estudamos o perfil epidemiológico de 176 pacientes portadores de paracoccidioidomicose atendidos no Hospital das Clínicas de Botucatu, tendo sido delimitada a área endêmica correspondente e investigadas as características de seu ecosistema. Como controle, utilizou-se grupo de 29063 pacientes com outras afecções, atendidos no mesmo Hospital, durante o mesmo período. observou-se: 1) A relação de pacientes masculino/feminino foi de 10,7/1; 2) 54% dos pacientes tinham entre 35 e 54 anos; 3) A freqüência de indivíduos pardos com paracoccidioidomicose (9,77%) foi maior quando comparada com a do grupo controle e,7,%); 4) Lavradores e pedreiros forneceram o principal grupo profissional entre os doentes com paracoccidioidomicose; 5) B0% dos pacientes originaram-se da região centro-sudoeste do Estado de são paulo, especialmente de Botucatu. São Manuel e Avaré (área endêmica de Botucatu); 6) Esta área endêmica localiza-se entre os 22"01' e 23"37' de latitude sul, possuindo temperatura anual entre 18 a 24"c; pluviosidade anual entre 1187 a 1463 mm; altitude entre 400 a 873 m; solos ácidos e predominantemente pobres.