Estudo comparativo da imuno-antigenicidade de 8 amostras de Paracoccidioides brasiliensis
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Publication Date: | 1986 |
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Source: | Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo |
Download full: | https://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/87503 |
Summary: | Para se detectar diferenças imuno-antigênicas entre 8 amostras de P. brasiliensis isoladas de diferentes áreas endêmicas (Botucatu: Pb 1, 2 e 3; São Paulo: Pb: 18, 192 e 265; Venezuela: Pb 9 e 73), esutdaram-se: 1. A reatividade antigênica de cada amostra nas reações de imunofluorescência indireta (II) e de imunodifusão dupla em gel de agar (ID) contra painel de 20 soros controles positivos para paracoccidioidomicose; 2. A capacidade de induzir resposta imune humoral (medida por imunodifusão) e celular (medida pelo teste de coxim plantar) em camundongos imunizados com an-tígenos de cada amostra. Observamos: 1. As amostras Pb 265 e Pb 9 mostraram-se mais reativas na II; 2. Os antígenos das amostras Pb 192 e Pb 73 foram significativamente mais reativas na ID; 3. Estes dados demonstram diferenças de antigenicidade entre estas amostras; 4. A amostra Pb 18 mostrou baixo poder indutor de resposta imune celular e alta capacidade de indução de resposta imune humoral em camundongos imunizados, revelando dissociação de sua imunogenicidade. Estas diferenças podem indicar a existência de cepas distintas do fungo ou refletir modificações do parasita no hospedeiro ou du rante seu cultivo. |
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Estudo comparativo da imuno-antigenicidade de 8 amostras de Paracoccidioides brasiliensis A comparative study of the immunoantigenicity of eight Paracoccidioides brasiliensis isolates Para se detectar diferenças imuno-antigênicas entre 8 amostras de P. brasiliensis isoladas de diferentes áreas endêmicas (Botucatu: Pb 1, 2 e 3; São Paulo: Pb: 18, 192 e 265; Venezuela: Pb 9 e 73), esutdaram-se: 1. A reatividade antigênica de cada amostra nas reações de imunofluorescência indireta (II) e de imunodifusão dupla em gel de agar (ID) contra painel de 20 soros controles positivos para paracoccidioidomicose; 2. A capacidade de induzir resposta imune humoral (medida por imunodifusão) e celular (medida pelo teste de coxim plantar) em camundongos imunizados com an-tígenos de cada amostra. Observamos: 1. As amostras Pb 265 e Pb 9 mostraram-se mais reativas na II; 2. Os antígenos das amostras Pb 192 e Pb 73 foram significativamente mais reativas na ID; 3. Estes dados demonstram diferenças de antigenicidade entre estas amostras; 4. A amostra Pb 18 mostrou baixo poder indutor de resposta imune celular e alta capacidade de indução de resposta imune humoral em camundongos imunizados, revelando dissociação de sua imunogenicidade. Estas diferenças podem indicar a existência de cepas distintas do fungo ou refletir modificações do parasita no hospedeiro ou du rante seu cultivo. The present study was carried out to investigate differences in the immunoantigenicity of 8 P. brasiliensis isolates from 3 endemic areas (Botucatu: Pb 1, 2 and 3; São Paulo: Pb 18, 192 and 265; Venezuela: Pb 9 and 73). The antigenic reactivity of each isolate in the indirect fluorescent test (II) and in the immunodiffusion test (ID) was studied using a panel of 20 positive control sera for paracoccidioidomycosis. The humoral (measured by immunodiffusion) and the cellular (measured by the footpad test) immune response inducing capacity of each isolate was assessed by the immunization of mice. It was observed: 1. Pb 265 and Pb 9 showed the highest reactivity in II; 2. Pb 192 and Pb 73 were the most reactive in ID; 3. These results demonstrate differences in antigenicity among these isolates; 4. Pb 18 exhibited weak cellular immune response inducing power and great capacity of evoking antiP. brasiliensis antibody production in the immunized mice showing dissociation of its immunogenicity. These differences may indicate the occurrence of strains of the fungus or may reflect modification of the parasite in the host or during culturing. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1986-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/87503Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 28 No. 5 (1986); 281-286Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 28 n. 5 (1986); 281-286Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 28 Núm. 5 (1986); 281-2861678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTporhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/87503/90461Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessBiagioni, L. M. V.Sadatsune, T.Franco, M. F.Mattos, M. C. F. I.2014-11-10T12:51:57Zoai:revistas.usp.br:article/87503Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2014-11-10T12:51:57Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)false |
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