Prevalência de anticorpos para chlamydia trachomatis em grupos populacionais do Brasil, Inglaterra e Portugal

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Main Author: Ishak, Marluísa de Oliveira Guimarães
Publication Date: 1988
Other Authors: Mumtaz, Gilanfan, Ishak, Ricardo, Ridgway, Geoff
Format: Article
Language: por
Source: Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
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Summary: A prevalência de anticorpos IgG, grupo-específico para Chlamydia, em populações do Brasil, Inglaterra e Portugal foi determinada através do teste de imunofluorescência indireta, tendo-se como antígeno a cepa SA2 (f). Foram considerados positivos os soros com títulos de IgG &gt;1:32. Dentre as populações brasileiras, a prevalência de anticorpos para Chlamydia foi maior em Serra Norte (76,2%, p < 0,01) do que nas das populações de Belém (53,6%) e dos Índios Xicrins (51,3%). Entre os pacientes do Departamento de Medicina Genito-Urinária do University College Hospital (UCH) e do quadro do mesmo Hospital, a prevalência de anticorpos anti-Chlamydia foi de 62% e 53,1%, respectivamente. Anticorpos anti-Chlamydia foram detectados em 54% e 66% na Inglaterra e em 56% e 68% em Portugal, nas pacientes do sexo feminino que freqüentavam Clínicas de Pré-Natal e de Infertilidade, respectivamente, Os resultados encontrados mostram uma alta exposição das populações testadas, à Chlamydia, principalmente do grupo de baixo nível sócio-econômico de Serra Norte, Brasil. A evidência de infecção por Chlamydia é da mesma ordem, tanto no Brasil, quanto na Inglaterra e Portugal.
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spelling Prevalência de anticorpos para chlamydia trachomatis em grupos populacionais do Brasil, Inglaterra e Portugal Prevalence of Chlamydial antibody in populations from Brazil, England and Portugal SoroepidemiologiaChlamydia trachomatis A prevalência de anticorpos IgG, grupo-específico para Chlamydia, em populações do Brasil, Inglaterra e Portugal foi determinada através do teste de imunofluorescência indireta, tendo-se como antígeno a cepa SA2 (f). Foram considerados positivos os soros com títulos de IgG &gt;1:32. Dentre as populações brasileiras, a prevalência de anticorpos para Chlamydia foi maior em Serra Norte (76,2%, p < 0,01) do que nas das populações de Belém (53,6%) e dos Índios Xicrins (51,3%). Entre os pacientes do Departamento de Medicina Genito-Urinária do University College Hospital (UCH) e do quadro do mesmo Hospital, a prevalência de anticorpos anti-Chlamydia foi de 62% e 53,1%, respectivamente. Anticorpos anti-Chlamydia foram detectados em 54% e 66% na Inglaterra e em 56% e 68% em Portugal, nas pacientes do sexo feminino que freqüentavam Clínicas de Pré-Natal e de Infertilidade, respectivamente, Os resultados encontrados mostram uma alta exposição das populações testadas, à Chlamydia, principalmente do grupo de baixo nível sócio-econômico de Serra Norte, Brasil. A evidência de infecção por Chlamydia é da mesma ordem, tanto no Brasil, quanto na Inglaterra e Portugal. The prevalence of group - specific antichlamydial IgG in populations from Brazil, England and Portugal was studied using the whole inclusion - indirect immunofluorescence test, and SA2 (f) as antigen. Those sera with the IgG titre &gt; 1:32, were considered to be positive. Among the Brazilian populations, prevalence of chlamydial antibody was higher in Serra Norte (76,2%, p < 0,01) than in Belém (53,6%) and among Xicrins Indians (51,3%). In patients attending the Departament of Genito Urinary Medicine, University College Hospital and in members of the UCH staff, London, England, the prevalence of antichlamydial IgG was 62% and 53,1%, respectively. Antibody to Chlamydia was detected in 54% and 66% of the English women and in 56 and 68% of the Portuguese women attending Antenatal and Infertility Clinics, respectively. These results show a wide exposure to Chlamydia among all the populations tested, mainly among the low socio-economic group of Serra Norte, Brazil. Evidence of chlamydial infections is of the same order in Brazil, England and Portugal. Universidade de São Paulo. Instituto de Medicina Tropical de São Paulo1988-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/28557Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 30 No. 1 (1988); 40-44 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; v. 30 n. 1 (1988); 40-44 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo; Vol. 30 Núm. 1 (1988); 40-44 1678-99460036-4665reponame:Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinstname:Instituto de Medicina Tropical (IMT)instacron:IMTporhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/article/view/28557/30410Copyright (c) 2018 Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Pauloinfo:eu-repo/semantics/openAccessIshak, Marluísa de Oliveira GuimarãesMumtaz, GilanfanIshak, RicardoRidgway, Geoff2012-07-02T01:04:18Zoai:revistas.usp.br:article/28557Revistahttp://www.revistas.usp.br/rimtsp/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rimtsp/oai||revimtsp@usp.br1678-99460036-4665opendoar:2012-07-02T01:04:18Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo - Instituto de Medicina Tropical (IMT)false
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