Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2012 |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
DOI: | 10.11606/issn.2316-901X.v0i55p43-57 |
Download full: | https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/53896 |
Summary: | Pensar a poesia modernista hoje pressupõe retornar ao poético após a finitude do moderno e conceituá-lo não só em termos estéticos autônomos, mas como uma dimensão contingente da linguagem onde atuam, em fusão, tanto o estético quanto o estésico. Poder-se-iam reconhecer, assim, quatro momentos. O momento pré-lógico, o momento formal, o momento dialético e o momento místico. Não são etapas evolutivas, porém revelam diversos posicionamentos do sujeito perante a experiência poética. Deles se conclui que a poesia é a negatividade em que o acesso à palavra, separada de qualquer referencialidade, torna-se aquilo que deve ceder e recusar o já dado. A poesia viabiliza o absolutamente árduo e até mesmo o estritamente impossível. |
id |
IEB-1_7e93ddeb75c152d98a9144e669c3f9d7 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/53896 |
network_acronym_str |
IEB-1 |
network_name_str |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
spelling |
Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógicaPoetry and modernism pre-logical, formal, dialectical, and post-LogicalPoesianegatividademodernismoPoetrynegativitymodernismPensar a poesia modernista hoje pressupõe retornar ao poético após a finitude do moderno e conceituá-lo não só em termos estéticos autônomos, mas como uma dimensão contingente da linguagem onde atuam, em fusão, tanto o estético quanto o estésico. Poder-se-iam reconhecer, assim, quatro momentos. O momento pré-lógico, o momento formal, o momento dialético e o momento místico. Não são etapas evolutivas, porém revelam diversos posicionamentos do sujeito perante a experiência poética. Deles se conclui que a poesia é a negatividade em que o acesso à palavra, separada de qualquer referencialidade, torna-se aquilo que deve ceder e recusar o já dado. A poesia viabiliza o absolutamente árduo e até mesmo o estritamente impossível.Thinking modernist poetry today requires going back to the poetic after the finite aspect of the modern, and conceptualizing it not only in aesthetically autonomous terms, but also as a contingent dimension of language in which both the aesthetic and the aesthesic merge and operate. Thus, four moments could be recognized: the pre-logical moment, the formal moment, the dialectical moment, and mystical moment. These are not evolutionary stages, but they reveal many positions of the subject before the poetic experience. From there we are able to understand that poetry is the negativity in which the access to the word, apart from any referentiality, becomes what should give and refuse what has already been given. Poetry enables the absolutely difficult and even the strictly impossible.Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros2012-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/5389610.11606/issn.2316-901X.v0i55p43-57Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 55 (2012); 43-57Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 55 (2012); 43-57Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 55 (2012); 43-57Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 55 (2012); 43-572316-901X0020-3874reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinstname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)instacron:IEBporhttps://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/53896/57833Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessAntelo, Raul2014-12-19T12:12:36Zoai:revistas.usp.br:article/53896Revistahttps://www.revistas.usp.br/rieb/indexPUBhttps://www.revistas.usp.br/rieb/oai||revistaieb@usp.br2316-901X0020-3874opendoar:2014-12-19T12:12:36Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica Poetry and modernism pre-logical, formal, dialectical, and post-Logical |
title |
Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica |
spellingShingle |
Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica Antelo, Raul Poesia negatividade modernismo Poetry negativity modernism Antelo, Raul Poesia negatividade modernismo Poetry negativity modernism |
title_short |
Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica |
title_full |
Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica |
title_fullStr |
Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica |
title_full_unstemmed |
Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica |
title_sort |
Poesia e modernismo pré-lógica, formal, dialética e pós-lógica |
author |
Antelo, Raul |
author_facet |
Antelo, Raul Antelo, Raul |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Antelo, Raul |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Poesia negatividade modernismo Poetry negativity modernism |
topic |
Poesia negatividade modernismo Poetry negativity modernism |
description |
Pensar a poesia modernista hoje pressupõe retornar ao poético após a finitude do moderno e conceituá-lo não só em termos estéticos autônomos, mas como uma dimensão contingente da linguagem onde atuam, em fusão, tanto o estético quanto o estésico. Poder-se-iam reconhecer, assim, quatro momentos. O momento pré-lógico, o momento formal, o momento dialético e o momento místico. Não são etapas evolutivas, porém revelam diversos posicionamentos do sujeito perante a experiência poética. Deles se conclui que a poesia é a negatividade em que o acesso à palavra, separada de qualquer referencialidade, torna-se aquilo que deve ceder e recusar o já dado. A poesia viabiliza o absolutamente árduo e até mesmo o estritamente impossível. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/53896 10.11606/issn.2316-901X.v0i55p43-57 |
url |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/53896 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.2316-901X.v0i55p43-57 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rieb/article/view/53896/57833 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Instituto de Estudos Brasileiros |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; Núm. 55 (2012); 43-57 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; n. 55 (2012); 43-57 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No 55 (2012); 43-57 Revista do Instituto de Estudos Brasileiros; No. 55 (2012); 43-57 2316-901X 0020-3874 reponame:Revista do Instituto de Estudos Brasileiros instname:Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) instacron:IEB |
instname_str |
Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) |
instacron_str |
IEB |
institution |
IEB |
reponame_str |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
collection |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros |
repository.name.fl_str_mv |
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros - Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revistaieb@usp.br |
_version_ |
1822181278398545920 |
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv |
10.11606/issn.2316-901X.v0i55p43-57 |