Avaliação do risco de extinção do gogó-de-sola Bassaricyon beddardi (Pocock, 1921) no Brasil
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Publication Date: | 2013 |
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Summary: | Os dados referentes a Bassaricyon beddardi no Brasil se restringem a poucos registros em Roraima. Os únicos dados de abundância disponíveis são aqueles obtidos na ESEC Maracá, para os estudos feitos no período de 1994 e de 1997/1998, os quais mostraram que B. beddardi era o mamífero mais abundante naquele local. Durante o ano de 2006, por sua vez, B. beddardi não foi registrado em Maracá, e o mesmo aconteceu em 2009. Estes dados sugerem que as populações dos gogós-de-sola sofreram um declínio, de 1994 para 1997/1998, até a não-detecção de mais nenhum indivíduo em 2006 e 2009. Nos mesmos estudos e períodos, os competidores diretos do gogó-de-sola, o macaco-da-noite (Aotus trivirgatus), e o jupará (Potos flavus) parecem ter passado pelo processo inverso. Desta forma, a espécie parece ser sujeita a flutuações populacionais extremas, por motivos desconhecidos, que podem levar à sua extinção local. Além disto, são necessárias pesquisas sobre taxonomia e distribuição da espécie no país. Desta forma, B. beddardi é classificada como Dados Insuficientes (DD). |
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Nos mesmos estudos e períodos, os competidores diretos do gogó-de-sola, o macaco-da-noite (Aotus trivirgatus), e o jupará (Potos flavus) parecem ter passado pelo processo inverso. Desta forma, a espécie parece ser sujeita a flutuações populacionais extremas, por motivos desconhecidos, que podem levar à sua extinção local. Além disto, são necessárias pesquisas sobre taxonomia e distribuição da espécie no país. Desta forma, B. beddardi é classificada como Dados Insuficientes (DD).Os dados referentes a Bassaricyon beddardi no Brasil se restringem a poucos registros em Roraima. Os únicos dados de abundância disponíveis são aqueles obtidos na ESEC Maracá, para os estudos feitos no período de 1994 e de 1997/1998, os quais mostraram que B. beddardi era o mamífero mais abundante naquele local. Durante o ano de 2006, por sua vez, B. beddardi não foi registrado em Maracá, e o mesmo aconteceu em 2009. Estes dados sugerem que as populações dos gogós-de-sola sofreram um declínio, de 1994 para 1997/1998, até a não-detecção de mais nenhum indivíduo em 2006 e 2009. Nos mesmos estudos e períodos, os competidores diretos do gogó-de-sola, o macaco-da-noite (Aotus trivirgatus), e o jupará (Potos flavus) parecem ter passado pelo processo inverso. Desta forma, a espécie parece ser sujeita a flutuações populacionais extremas, por motivos desconhecidos, que podem levar à sua extinção local. Além disto, são necessárias pesquisas sobre taxonomia e distribuição da espécie no país. Desta forma, B. beddardi é classificada como Dados Insuficientes (DD).Os dados referentes a Bassaricyon beddardi no Brasil se restringem a poucos registros em Roraima. Os únicos dados de abundância disponíveis são aqueles obtidos na ESEC Maracá, para os estudos feitos no período de 1994 e de 1997/1998, os quais mostraram que B. beddardi era o mamífero mais abundante naquele local. Durante o ano de 2006, por sua vez, B. beddardi não foi registrado em Maracá, e o mesmo aconteceu em 2009. Estes dados sugerem que as populações dos gogós-de-sola sofreram um declínio, de 1994 para 1997/1998, até a não-detecção de mais nenhum indivíduo em 2006 e 2009. Nos mesmos estudos e períodos, os competidores diretos do gogó-de-sola, o macaco-da-noite (Aotus trivirgatus), e o jupará (Potos flavus) parecem ter passado pelo processo inverso. Desta forma, a espécie parece ser sujeita a flutuações populacionais extremas, por motivos desconhecidos, que podem levar à sua extinção local. Além disto, são necessárias pesquisas sobre taxonomia e distribuição da espécie no país. Desta forma, B. beddardi é classificada como Dados Insuficientes (DD).Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio)2013-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/index.php/BioBR/article/view/39410.37002/biodiversidadebrasileira.v3i1.394Biodiversidade Brasileira ; Vol. 3 No. 1 (2013): Assessment of the Conservation Status of Crocodilians and Carnivores; 260-265Biodiversidade Brasileira ; Vol. 3 Núm. 1 (2013): Evaluación del Estado de Conservación de los Cocodrílidos y Carnívoros; 260-265Biodiversidade Brasileira ; v. 3 n. 1 (2013): Avaliação do Estado de Conservação dos Crocodilianos e dos Carnívoros; 260-2652236-288610.37002/biodiversidadebrasileira.v3i1reponame:Biodiversidade Brasileirainstname:Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)instacron:ICMBIOporhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/index.php/BioBR/article/view/394/301Copyright (c) 2021 Biodiversidade Brasileira - BioBrasilhttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPontes, Antonio Rossano Beisiegel, Beatriz2025-04-22T14:22:36Zoai:ojs.revistaeletronica.icmbio.gov.br:article/394Revistahttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBRPUBhttps://revistaeletronica.icmbio.gov.br/BioBR/oaifernanda.oliveto@icmbio.gov.br || katia.ribeiro@icmbio.gov.br2236-28862236-2886opendoar:2025-04-22T14:22:36Biodiversidade Brasileira - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBIO)false |
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