Pode a suplementação da creatina melhorar o desempenho no exercí­cio resistido?

Bibliographic Details
Main Author: Vieira, Tiago Henrique Maran
Publication Date: 2016
Other Authors: Rezende, Tiago Marques de, Gonçalves, Lucas Moreira, Ribeiro, Oziane Paula Ferreira, Silva Jr, Autran José
Format: Article
Language: por
Source: Revista Brasileira de Nutrição Esportiva
Download full: https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/494
Summary: Atualmente observamos muitas pessoas suplementando com creatina com o intuitode melhorar o desempenho físico. Entretanto, os resultados sobre os seus efeitos são bastante contraditórios. O objetivo do estudo é comparar o efeito da suplementação com creatina e placebo sobre a composição corporal e força muscular. 20 voluntários, 21±2,0anos, praticantes de musculação mantiveram o seu treinamento, porém nos exercícios de supino reto, rosca bíceps e agachamento realizaram a seguinte metodologia de treino: 4 séries de 8 repetições, com 3’ de intervalo a 85% a 95% de 1RM. Foram divididos em dois grupos, duplo cego, onde suplementaram com creatina monohidrata (Grupo creatina) ou placebo (grupo placebo) com 0,3g/Kg na primeira semana e 0,03g/Kg nas demais três semanas. Não foram encontradas diferenças nas variáveis antropométricas, dobras cutâneas, perimetria e nos testes de 1RM entre os grupos GC e GP. As diferenças significativas ocorreram quando analisadas nos momentos pré e pós estudo. No presente estudo não concluímos que a suplementação com 0,3g/Kg de creatina monohidratada seja mais eficiente que placebo em promover melhores adaptações na composição corporal e força muscular. Acreditamos que devido à complexidade e a diversidade dos modelos de estudos seja um fator limitante.
id IBPEFEX-4_cea8fe00945f5e4ce42a5a522cd756bc
oai_identifier_str oai:ojs.www.rbne.com.br:article/494
network_acronym_str IBPEFEX-4
network_name_str Revista Brasileira de Nutrição Esportiva
repository_id_str
spelling Pode a suplementação da creatina melhorar o desempenho no exercí­cio resistido?Can the creatine supplementation improves the performance in strength exercise?¿Puede la suplementación con creatina mejorar el rendimiento del ejercicio de resistencia?Pode a suplementação da creatina melhorar o desempenho no exercí­cio resistido?L'integrazione di creatina può migliorare le prestazioni degli esercizi di resistenza?Resistance trainingErgogenic effect1RMEntrenamiento de resistenciaEfecto ergogénico1RMAllenamento di resistenzaEffetto ergogenico1RMTreinamento resistidoEfeito ergogêncio1RMTreinamento resistidoEfeito ergogênico1RMAtualmente observamos muitas pessoas suplementando com creatina com o intuitode melhorar o desempenho físico. Entretanto, os resultados sobre os seus efeitos são bastante contraditórios. O objetivo do estudo é comparar o efeito da suplementação com creatina e placebo sobre a composição corporal e força muscular. 20 voluntários, 21±2,0anos, praticantes de musculação mantiveram o seu treinamento, porém nos exercícios de supino reto, rosca bíceps e agachamento realizaram a seguinte metodologia de treino: 4 séries de 8 repetições, com 3’ de intervalo a 85% a 95% de 1RM. Foram divididos em dois grupos, duplo cego, onde suplementaram com creatina monohidrata (Grupo creatina) ou placebo (grupo placebo) com 0,3g/Kg na primeira semana e 0,03g/Kg nas demais três semanas. Não foram encontradas diferenças nas variáveis antropométricas, dobras cutâneas, perimetria e nos testes de 1RM entre os grupos GC e GP. As diferenças significativas ocorreram quando analisadas nos momentos pré e pós estudo. No presente estudo não concluímos que a suplementação com 0,3g/Kg de creatina monohidratada seja mais eficiente que placebo em promover melhores adaptações na composição corporal e força muscular. Acreditamos que devido à complexidade e a diversidade dos modelos de estudos seja um fator limitante.Currently we observe many people supplementing with creatine in order to improve physical performance. However, the results on their effects are contradictory. The aim of the study is to compare the effect of creatine supplementation and placebo on body composition and muscle strength. 20 volunteers, 21 ± 2.0 years, who have maintained their weight training, but in the exercises of bench press, biceps curls and squats performed the following methodology of training: 4 sets of 8 reps with 3'de range 85% to 95% of 1RM. Were divided into two groups, double blind, supplemented with creatine monohydrate where (creatine group) or placebo (placebo group) with 0.3g/kg in the first week and 0.03g/kg in the remaining three weeks. No differences in anthropometric, skinfold, girth and 1RM tests between GC and PG groups were found. Significant differences were observed when analysed in the moments before and after study. In the present study we conclude that supplementation with 0.3 g / kg of creatine monohydrate is more effective than placebo in promoting best adaptationsin body composition and muscle strength. We believe that due to the complexity and diversity of models studies is a limiting factor.Actualmente vemos a muchas personas suplementándose con creatina para mejorar el rendimiento físico. Sin embargo, los resultados sobre sus efectos son bastante contradictorios. El objetivo del estudio es comparar el efecto de la suplementación con creatina y el placebo sobre la composición corporal y la fuerza muscular. 20 voluntarios, 21±2,0 años, culturistas mantuvieron su entrenamiento, pero en los ejercicios de press de banca, curl de bíceps y sentadillas, realizaron la siguiente metodología de entrenamiento: 4 series de 8 repeticiones, con 3' de intervalo al 85% al ​​95% de 1RM. Se dividieron en dos grupos, doble ciego, donde suplementaron con monohidrato de creatina (grupo creatina) o placebo (grupo placebo) con 0,3 g/kg en la primera semana y 0,03 g/kg en las tres semanas restantes. No se encontraron diferencias en variables antropométricas, pliegues cutáneos, perimetría y en los tests de 1RM entre los grupos GC y PG. Ocurrieron diferencias significativas cuando se analizaron en momentos previos y posteriores al estudio. En el presente estudio, no concluimos que la suplementación con 0,3 g/kg de monohidrato de creatina sea más eficaz que el placebo para promover mejores adaptaciones en la composición corporal y la fuerza muscular. Creemos que, debido a la complejidad y diversidad de modelos de estudio, este es un factor limitante.Atualmente observamos muitas pessoas suplementando com creatina com o intuitode melhorar o desempenho físico. Entretanto, os resultados sobre os seus efeitos são bastante contraditórios. O objetivo do estudo é comparar o efeito da suplementação com creatina e placebo sobre a composição corporal e força muscular. 20 voluntários, 21±2,0anos, praticantes de musculação mantiveram o seu treinamento, porém nos exercícios de supino reto, rosca bíceps e agachamento realizaram a seguinte metodologia de treino: 4 séries de 8 repetições, com 3’ de intervalo a 85% a 95% de 1RM. Foram divididos em dois grupos, duplo cego, onde suplementaram com creatina monohidrata (Grupo creatina) ou placebo (grupo placebo) com 0,3g/Kg na primeira semana e 0,03g/Kg nas demais três semanas. Não foram encontradas diferenças nas variáveis antropométricas, dobras cutâneas, perimetria e nos testes de 1RM entre os grupos GC e GP. As diferenças significativas ocorreram quando analisadas nos momentos pré e pós estudo. No presente estudo não concluímos que a suplementação com 0,3g/Kg de creatina monohidratada seja mais eficiente que placebo em promover melhores adaptações na composição corporal e força muscular. Acreditamos que devido à complexidade e a diversidade dos modelos de estudos seja um fator limitante.Attualmente vediamo molte persone integrare con creatina per migliorare le prestazioni fisiche. Tuttavia, i risultati sui suoi effetti sono piuttosto contraddittori. Lo scopo dello studio è confrontare l'effetto della supplementazione di creatina e del placebo sulla composizione corporea e la forza muscolare. 20 volontari, 21±2,0 anni, culturisti hanno mantenuto il loro allenamento, ma negli esercizi di panca, curl bicipiti e squat, hanno eseguito la seguente metodologia di allenamento: 4 serie da 8 ripetizioni, con 3' di intervallo dall'85% al ​​95% di 1RM. Sono stati divisi in due gruppi, in doppio cieco, dove hanno integrato con creatina monoidrato (gruppo creatina) o placebo (gruppo placebo) con 0,3 g/kg nella prima settimana e 0,03 g/kg nelle restanti tre settimane. Non sono state riscontrate differenze nelle variabili antropometriche, pliche cutanee, perimetria e nei test 1RM tra i gruppi CG e PG. Differenze significative si sono verificate quando analizzate nei momenti pre e post-studio. Nel presente studio, non abbiamo concluso che l'integrazione con 0,3 g/kg di creatina monoidrato sia più efficiente del placebo nel promuovere migliori adattamenti della composizione corporea e della forza muscolare. Riteniamo che, a causa della complessità e diversità dei modelli di studio, questo sia un fattore limitante.IBPEFEX2016-03-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/494RBNE - Brazilian Journal of Sports Nutrition; Vol. 10 No. 55 (2016); 3-10RBNE - Revista Brasileña de Nutrición Deportiva; Vol. 10 Núm. 55 (2016); 3-10RBNE - Giornale brasiliano di nutrizione sportiva; V. 10 N. 55 (2016); 3-10RBNE - Revista Brasileira de Nutrição Esportiva; v. 10 n. 55 (2016); 3-10RBNE - Revista Brasileira de Nutrição Esportiva; v. 10 n. 55 (2016); 3-101981-9927reponame:Revista Brasileira de Nutrição Esportivainstname:Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)instacron:IBPEFEXporhttps://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/494/520Vieira, Tiago Henrique MaranRezende, Tiago Marques deGonçalves, Lucas MoreiraRibeiro, Oziane Paula FerreiraSilva Jr, Autran Joséinfo:eu-repo/semantics/openAccess2025-07-07T13:22:37Zoai:ojs.www.rbne.com.br:article/494Revistahttps://www.rbne.com.br/index.php/rbnePUBhttps://www.rbne.com.br/index.php/rbne/oaifrancisco@ibpefex.com.br || francisco@francisconunesnavarro.com.br || ac-navarro@uol.com.br || francisconunesnavarro@gmail.com1981-99271981-9927opendoar:2025-07-07T10:29:36.467514Revista Brasileira de Nutrição Esportiva - Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)false
dc.title.none.fl_str_mv Pode a suplementação da creatina melhorar o desempenho no exercí­cio resistido?
Can the creatine supplementation improves the performance in strength exercise?
¿Puede la suplementación con creatina mejorar el rendimiento del ejercicio de resistencia?
Pode a suplementação da creatina melhorar o desempenho no exercí­cio resistido?
L'integrazione di creatina può migliorare le prestazioni degli esercizi di resistenza?
title Pode a suplementação da creatina melhorar o desempenho no exercí­cio resistido?
spellingShingle Pode a suplementação da creatina melhorar o desempenho no exercí­cio resistido?
Vieira, Tiago Henrique Maran
Resistance training
Ergogenic effect
1RM
Entrenamiento de resistencia
Efecto ergogénico
1RM
Allenamento di resistenza
Effetto ergogenico
1RM
Treinamento resistido
Efeito ergogêncio
1RM
Treinamento resistido
Efeito ergogênico
1RM
title_short Pode a suplementação da creatina melhorar o desempenho no exercí­cio resistido?
title_full Pode a suplementação da creatina melhorar o desempenho no exercí­cio resistido?
title_fullStr Pode a suplementação da creatina melhorar o desempenho no exercí­cio resistido?
title_full_unstemmed Pode a suplementação da creatina melhorar o desempenho no exercí­cio resistido?
title_sort Pode a suplementação da creatina melhorar o desempenho no exercí­cio resistido?
author Vieira, Tiago Henrique Maran
author_facet Vieira, Tiago Henrique Maran
Rezende, Tiago Marques de
Gonçalves, Lucas Moreira
Ribeiro, Oziane Paula Ferreira
Silva Jr, Autran José
author_role author
author2 Rezende, Tiago Marques de
Gonçalves, Lucas Moreira
Ribeiro, Oziane Paula Ferreira
Silva Jr, Autran José
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vieira, Tiago Henrique Maran
Rezende, Tiago Marques de
Gonçalves, Lucas Moreira
Ribeiro, Oziane Paula Ferreira
Silva Jr, Autran José
dc.subject.por.fl_str_mv Resistance training
Ergogenic effect
1RM
Entrenamiento de resistencia
Efecto ergogénico
1RM
Allenamento di resistenza
Effetto ergogenico
1RM
Treinamento resistido
Efeito ergogêncio
1RM
Treinamento resistido
Efeito ergogênico
1RM
topic Resistance training
Ergogenic effect
1RM
Entrenamiento de resistencia
Efecto ergogénico
1RM
Allenamento di resistenza
Effetto ergogenico
1RM
Treinamento resistido
Efeito ergogêncio
1RM
Treinamento resistido
Efeito ergogênico
1RM
description Atualmente observamos muitas pessoas suplementando com creatina com o intuitode melhorar o desempenho físico. Entretanto, os resultados sobre os seus efeitos são bastante contraditórios. O objetivo do estudo é comparar o efeito da suplementação com creatina e placebo sobre a composição corporal e força muscular. 20 voluntários, 21±2,0anos, praticantes de musculação mantiveram o seu treinamento, porém nos exercícios de supino reto, rosca bíceps e agachamento realizaram a seguinte metodologia de treino: 4 séries de 8 repetições, com 3’ de intervalo a 85% a 95% de 1RM. Foram divididos em dois grupos, duplo cego, onde suplementaram com creatina monohidrata (Grupo creatina) ou placebo (grupo placebo) com 0,3g/Kg na primeira semana e 0,03g/Kg nas demais três semanas. Não foram encontradas diferenças nas variáveis antropométricas, dobras cutâneas, perimetria e nos testes de 1RM entre os grupos GC e GP. As diferenças significativas ocorreram quando analisadas nos momentos pré e pós estudo. No presente estudo não concluímos que a suplementação com 0,3g/Kg de creatina monohidratada seja mais eficiente que placebo em promover melhores adaptações na composição corporal e força muscular. Acreditamos que devido à complexidade e a diversidade dos modelos de estudos seja um fator limitante.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-03-07
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/494
url https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/494
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.rbne.com.br/index.php/rbne/article/view/494/520
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv IBPEFEX
publisher.none.fl_str_mv IBPEFEX
dc.source.none.fl_str_mv RBNE - Brazilian Journal of Sports Nutrition; Vol. 10 No. 55 (2016); 3-10
RBNE - Revista Brasileña de Nutrición Deportiva; Vol. 10 Núm. 55 (2016); 3-10
RBNE - Giornale brasiliano di nutrizione sportiva; V. 10 N. 55 (2016); 3-10
RBNE - Revista Brasileira de Nutrição Esportiva; v. 10 n. 55 (2016); 3-10
RBNE - Revista Brasileira de Nutrição Esportiva; v. 10 n. 55 (2016); 3-10
1981-9927
reponame:Revista Brasileira de Nutrição Esportiva
instname:Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)
instacron:IBPEFEX
instname_str Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)
instacron_str IBPEFEX
institution IBPEFEX
reponame_str Revista Brasileira de Nutrição Esportiva
collection Revista Brasileira de Nutrição Esportiva
repository.name.fl_str_mv Revista Brasileira de Nutrição Esportiva - Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em Fisiologia do Exercício (IBPEFEX)
repository.mail.fl_str_mv francisco@ibpefex.com.br || francisco@francisconunesnavarro.com.br || ac-navarro@uol.com.br || francisconunesnavarro@gmail.com
_version_ 1836995427134603264