MATÉRIAS ESTRANHAS PROCEDENTES DE DENÚNCIAS DE CONSUMIDORES NA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO – SP, 2005 A 2008
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Publication Date: | 2009 |
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Source: | Revista do Instituto Adolfo Lutz (Online) |
Download full: | https://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40424 |
Summary: | A presença de matérias estranhas em alimentos é causa freqüente de reclamações por parte dos consumidores aos órgãos públicos competentes em virtude da crescente busca por alimentos saudáveis e seguros. Este trabalho teve como objetivos verificar as principais contaminações macroscópicas e/ou microscópicas dos alimentos procedentes de denúncias de consumidores, a conformidade destes com os padrões estabelecidos pela legislação em vigor e as classes alimentícias frequentemente envolvidas nessas ocorrências. Foram analisadas pelo Setor de Microscopia Alimentar do IAL de Ribeirão Preto 92 amostras de alimentos, no período de 2005 a 2008, conforme os métodos descritos pela Association of Official Analytical Chemists (AOAC, 2005). Do total de amostras analisadas, 36 estavam em desacordo com as legislações em vigor, sendo 14% pela Resolução – RDC nº 175/2003, da ANVISA/MS por conter excrementos e pêlos de roedor, parasitos, grânulos duros e partículas metálicas, que são matérias estranhas consideradas prejudiciais à saúde humana e 86% pela Portaria nº 326/1997, da SVS/MS por conter insetos e seus fragmentos, teias e excrementos de larvas, larvas inteiras, matéria amorfa, fungos filamentosos, pêlo animal (suíno), pena de ave (frango) e fio de cabelo, indicando a não adoção e/ou manutenção das Boas Práticas de Fabricação (BPF). Dos grupos de alimentos denunciados encontravam-se em desacordo com os parâmetros estabelecidos na legislação as bebidas alcoólicas e não alcoólicas (19,4%), cacau e derivados (14%), leite e derivados (14%), produtos cárneos (14%), produtos de confeitaria (11%), prato pronto (5,6%), produto extrudado (5,6%), grãos (5,6%), conservas (2,7%), pescados (2,7%), especiarias (2,7%) e açucarados (2,7%). Os resultados das análises apontam a importância da implantação das BPF bem como a aplicação do sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), que são ferramentas essenciais para o controle higiênico-sanitário dos alimentos e, conseqüentemente, para a garantia da segurança alimentar. |
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MATÉRIAS ESTRANHAS PROCEDENTES DE DENÚNCIAS DE CONSUMIDORES NA REGIÃO DE RIBEIRÃO PRETO – SP, 2005 A 2008A presença de matérias estranhas em alimentos é causa freqüente de reclamações por parte dos consumidores aos órgãos públicos competentes em virtude da crescente busca por alimentos saudáveis e seguros. Este trabalho teve como objetivos verificar as principais contaminações macroscópicas e/ou microscópicas dos alimentos procedentes de denúncias de consumidores, a conformidade destes com os padrões estabelecidos pela legislação em vigor e as classes alimentícias frequentemente envolvidas nessas ocorrências. Foram analisadas pelo Setor de Microscopia Alimentar do IAL de Ribeirão Preto 92 amostras de alimentos, no período de 2005 a 2008, conforme os métodos descritos pela Association of Official Analytical Chemists (AOAC, 2005). Do total de amostras analisadas, 36 estavam em desacordo com as legislações em vigor, sendo 14% pela Resolução – RDC nº 175/2003, da ANVISA/MS por conter excrementos e pêlos de roedor, parasitos, grânulos duros e partículas metálicas, que são matérias estranhas consideradas prejudiciais à saúde humana e 86% pela Portaria nº 326/1997, da SVS/MS por conter insetos e seus fragmentos, teias e excrementos de larvas, larvas inteiras, matéria amorfa, fungos filamentosos, pêlo animal (suíno), pena de ave (frango) e fio de cabelo, indicando a não adoção e/ou manutenção das Boas Práticas de Fabricação (BPF). Dos grupos de alimentos denunciados encontravam-se em desacordo com os parâmetros estabelecidos na legislação as bebidas alcoólicas e não alcoólicas (19,4%), cacau e derivados (14%), leite e derivados (14%), produtos cárneos (14%), produtos de confeitaria (11%), prato pronto (5,6%), produto extrudado (5,6%), grãos (5,6%), conservas (2,7%), pescados (2,7%), especiarias (2,7%) e açucarados (2,7%). Os resultados das análises apontam a importância da implantação das BPF bem como a aplicação do sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), que são ferramentas essenciais para o controle higiênico-sanitário dos alimentos e, conseqüentemente, para a garantia da segurança alimentar.Instituto Adolfo Lutz2009-10-22info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40424Instituto Adolfo Lutz Journal - RIAL; Vol. 68 (2009): Suplemento 1 VIII Encontro do Instituto Adolfo Lutz - Laboratório de Saúde Pública no SUS Ciências, Tecnologia e Vigilância; BQ-98Revista del Instituto Adolfo Lutz - RIAL; Vol. 68 (2009): Suplemento 1 VIII Encontro do Instituto Adolfo Lutz - Laboratório de Saúde Pública no SUS Ciências, Tecnologia e Vigilância; BQ-98Revista do Instituto Adolfo Lutz; v. 68 (2009): Suplemento 1 VIII Encontro do Instituto Adolfo Lutz - Laboratório de Saúde Pública no SUS Ciências, Tecnologia e Vigilância; BQ-981983-38140073-9855reponame:Revista do Instituto Adolfo Lutz (Online)instname:Instituto Adolfo Lutzinstacron:IALporhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/article/view/40424/38036Copyright (c) 2009 EP Silva, SPT Pradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, EPPrado, SPT2024-12-06T14:49:22Zoai:ojs.periodicos.saude.sp.gov.br:article/40424Revistahttps://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/indexPUBhttps://periodicos.saude.sp.gov.br/RIAL/oairial@saude.sp.gov.brhttps://doi.org/10.53393/rial1983-38140073-9855opendoar:2024-12-06T14:49:22Revista do Instituto Adolfo Lutz (Online) - Instituto Adolfo Lutzfalse |
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