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Reação de cultivares e linhagens a manchas foliares e ao vermelhão do algodoeiro.

Bibliographic Details
Main Author: ARAUJO, A. E. de
Publication Date: 2017
Other Authors: FARIAS, F. J. C., CIA, E., GALBIERI, R.
Language: por
Source: Repositório Institucional da EMBRAPA (Repository Open Access to Scientific Information from EMBRAPA - Alice)
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Summary: As manchas foliares causam importantes danos causados à cultura do algodoeiro. Entre as principais encontram-se a mancha de ramulária, (Ramularia areola), mancha angular (Xanthomonas citri pv malvacearum), Mancha de Alternária, (Alternaria alternata) e a ramulose, (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides). Ainda há as viroses que induzem sintomas que causam o clareamento das nervuras e do limbo foliar, deformações da folha e enfezamento da planta. Entre as manchas foliares, destaca-se a de ramulária, pela sua elevada intensidade e dispersão no campo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a reação de cultivares e linhagens de algodoeiro a diferentes manchas foliares prevalentes na cultura. As avaliações foram realizadas em 26 experimentos em campo e um sob condições controladas em casa-de-vegetação. No primeiro caso, foram avaliadas as reações dos genótipos às manchas de alternária e de ramulária, da ramulose e da virose "vermelhão do algodoeiro". Em dois experimentos foram realizadas inoculações para ramulose e para manchaangular em um ensaio em casa-de-vegetação. Nos demais experimentos os tratamentos foram expostos às condições naturais de infecção, nessas condições, houve uma ou mais doenças em 18 experimentos. A avaliação das doenças foi realizada atribuindo-se notas de 1 a 5, crescentes com a intensidade dos sintomas, no nível de plantas ou de parcelas, conforme o patógeno. Para avaliação da resistência múltipla, as notas foram transformadas em índices relativos, variando de 0 a 1 (0 = máxima suscetibilidade e 1 = imunidade), em função da testemunha resistente para cada patógeno, à qual se atribuiu o valor 1. O Índice de Resistência Múltipla foi calculado pela média geométrica dos índices específicos e o produto do seu valor pelo menor índice específico, dividido pelo número de doenças com índice inferior a 0,60, resultou no Índice de Segurança. Para classificar os genótipos em relação aos seus níveis de resistência adotou-se a seguinte escala, com os pontos de corte para a resistência múltipla: a) igual ou maior que 1,00 - altamente resistente; b) de 0,85 a 0,99 - resistente; c) de 0,65 a 0,84 - medianamente resistente; d) de 0,55 a 0,64 - medianamente suscetível; e) de 0,28 a 0,54 - suscetível; f) menor que 0,28 - altamente suscetível. Da mesma forma, quanto ao índice de segurança, adotou-se o seguinte critério: a) maior que 0,85 - altamente seguro; b) de 0,72 a 0,84 - seguro; c) de 0,47 a 0,71 - medianamente seguro; d) de 0,32 a 0,46 - medianamente vulnerável; e) de 0,18 a 0,31 - vulnerável; f) menor que 0,18 - altamente vulnerável. Os dados obtidos foram submetidos à análise da variância e ao teste Scott & Knott a 5%. Com relação à ramulose destacaram-se como os genótipos mais resistentes IAC 08-2031, IMA 09-474, IMA 09-2059 e NUOPAL, com destaque para o primeiro desses genótipos, como o mais resistente. Para a Mancha de Ramulária destacaram-se entre os genótipos mais resistentes TMG 43 WS, TMG 42 WS e BRS 372, sendo que a maioria dos genótipos se mostrou resistente à mancha angular. Em relação a esta doença, constituíram exceção IAC 08-2031, medianamente resistente, e BRS 372 e IMA 08-12427, únicos a apresentar níveis elevados de suscetibilidade. No que se refere à Mancha de Alternária, entre os genótipos mais resistentes destacaram-se IAC 08-2031, NUOPAL, IMA 09-474, IAC 26 RMD, TMG 81 WS, FIBERMAX 975 WS e IMA CD 6035. No caso do vermelhão do algodoeiro, a despeito da baixa incidência, os genótipos classificaramse em dois grupos de reação, e entre os mais suscetíveis destacaram-se Fibermax 944 GL e BRS 372.
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