Análise comportamental das variáveis hemodinâmicas na retirada do leito de pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca
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Publication Date: | 2015 |
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Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Download full: | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/452 |
Summary: | OBJETIVO O presente estudo se propõe analisar o comportamento das variáveis hemodinâmicas e suas possíveis alterações no processo de retirada do leito de pacientes no pós-operatório de cirurgia cardíaca, destacando como protagonistas: Frequência Cardíaca (FC), Pressão Arterial (PA) e Duplo Produto (DP) e suas implicações com o tempo de permanência na Unidade de Terapia Intensiva Cardiovascular. INTRODUÇÃO No Brasil, as doenças cardiovasculares são a principal etiologia de mortalidade, demonstrando um número de 34% dos óbitos da população adulta e 40,8% em indivíduos com 60 anos ou mais. O tratamento das doenças cardiovasculares vem obtendo avanços terapêuticos, clínicos e cirúrgicos. Sendo que no cirúrgico, os fatores de risco no pós-operatório são: idade, sexo, comorbidades, circulação extracorpórea e outros. As alterações hemodinâmicas podem implicar diretamente na permanência do doente na Unidade de Terapia Intensiva devido às mesmas gerarem instabilidades que podem ocorrer no pós-operatório imediato. MATERIAIS E MÉTODOS Realizou-se um estudo retrospectivo de revisão de prontuários pré-existentes do Hospital Santa Izabel Salvador – BA (HSI). Foi analisada uma amostra de 300 prontuários de pacientes com valvulopatias e infarto agudo do miocárdio, com idade superior a dezoito anos, em ambos os sexos, submetidos à cirurgia cardíaca e encaminhados para a Unidade de Terapia Intensiva cardiovascular (UCV). RESULTADOS Houve como predominância do estudo o gênero masculino representado por 185 (61,7%) pacientes, com a idade média de 59,99 anos (±13,77). 255 (85%) pacientes apresentaram um ou mais de uma comorbidades. Os pacientes que sentaram foram 268 (89,3%), com tempo de mediana de 46,25 horas (42; 65) e os que deambularam 244 (82,7%), com tempo de 46,16 horas. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo demostrou que a idade e gênero dos pacientes não influenciam no tempo de permanência na UTI. A retirada do leito precoce foi um fator decisivo no tempo de permanência na unidade de internamento e a precocidade na saída do leito não acarreta instabilidades hemodinâmicas, desde que os pacientes sejam selecionados e monitorizados adequadamente. |
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