Transplante cardíaco: respostas cronotrópicas e musculoesquelética ao exercício
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2009 |
Other Authors: | , |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
Download full: | http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/463 |
Summary: | Apesar do progresso da medicina no tratamento clínico da Insuficiência Cardíaca (IC), esta ainda representa uma condição de alta morbimortalidade com repercussões sobre a qualidade de vida, custos hospitalares e capacidade funcional de seus portadores.1 Neste contexto, a cirurgia de transplante cardíaco surge como uma alternativa viável para pacientes com classe funcional III/IV de New York Heart Association (NYHA). Estes apresentam frequentemente descondicionamento, tanto do ponto de vista cardíaco como musculoesqulético.8 No entanto, para propor programa de condicionamento físico, é necessário ser considerada as respostas atípicas centrais e periféricas ao exercício. Os programas de reabilitação e condicionamento físico pós-transplante cardíaco incluindo a mobilização precoce no leito, progressão com caminhadas, treinamentos de endurance e de resistência têm proporcionado modificações e adaptações tanto na capacidade de exercício dos transplantados cardíaco como alterações na morfologia e bioquímica do músculo esquelético, e um estilo de vida mais ativa e produtiva a partir de adaptações fisiológicas proporcionadas pela atividade física.9,18,22,23 Aliado a estes procedimentos, a educação dos fatores de risco, elevam a sobrevida dos transplantados cardíacos para mais de 80% no primeiro ano e 50%, em 10 anos.5 Para um melhor entendimento destes mecanismos, o presente trabalho faz uma revisão sobre as respostas cronotrópicas e musculoesqueléticas em pacientes pós-transplante cardíaco submetidos à programas de reabilitação e condicionamento físicos. Verificamos que o exercício físico regular, a curto e/ou longo períodos, pós-transplante cardíaco, contribui para a melhora da capacidade funcional, possibilitando melhora no desempenho funcional e consequentemente na qualidade de vida. Porém, para prescrição do programa de reabilitação cardíaca, destes indivíduos, é necessário considerar as alterações na fisiologia do coração transplantado, do sistema musculoesquelético e as causas multifatorial da intolerância ao exercício. |
id |
EBM_a05e3ec192e65c3ed26bb4814a2a8553 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.bahiana.edu.br:bahiana/463 |
network_acronym_str |
EBM |
network_name_str |
Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
repository_id_str |
10.71.50.27 |
spelling |
Transplante cardíaco: respostas cronotrópicas e musculoesquelética ao exercícioTransplante cardíacoReabilitação físicaResposta ao exercícioApesar do progresso da medicina no tratamento clínico da Insuficiência Cardíaca (IC), esta ainda representa uma condição de alta morbimortalidade com repercussões sobre a qualidade de vida, custos hospitalares e capacidade funcional de seus portadores.1 Neste contexto, a cirurgia de transplante cardíaco surge como uma alternativa viável para pacientes com classe funcional III/IV de New York Heart Association (NYHA). Estes apresentam frequentemente descondicionamento, tanto do ponto de vista cardíaco como musculoesqulético.8 No entanto, para propor programa de condicionamento físico, é necessário ser considerada as respostas atípicas centrais e periféricas ao exercício. Os programas de reabilitação e condicionamento físico pós-transplante cardíaco incluindo a mobilização precoce no leito, progressão com caminhadas, treinamentos de endurance e de resistência têm proporcionado modificações e adaptações tanto na capacidade de exercício dos transplantados cardíaco como alterações na morfologia e bioquímica do músculo esquelético, e um estilo de vida mais ativa e produtiva a partir de adaptações fisiológicas proporcionadas pela atividade física.9,18,22,23 Aliado a estes procedimentos, a educação dos fatores de risco, elevam a sobrevida dos transplantados cardíacos para mais de 80% no primeiro ano e 50%, em 10 anos.5 Para um melhor entendimento destes mecanismos, o presente trabalho faz uma revisão sobre as respostas cronotrópicas e musculoesqueléticas em pacientes pós-transplante cardíaco submetidos à programas de reabilitação e condicionamento físicos. Verificamos que o exercício físico regular, a curto e/ou longo períodos, pós-transplante cardíaco, contribui para a melhora da capacidade funcional, possibilitando melhora no desempenho funcional e consequentemente na qualidade de vida. Porém, para prescrição do programa de reabilitação cardíaca, destes indivíduos, é necessário considerar as alterações na fisiologia do coração transplantado, do sistema musculoesquelético e as causas multifatorial da intolerância ao exercício.2017-08-18T14:19:04Z2017-08-18T14:19:04Z2009Trabalhos finais e parciais de curso: Monografias de Especializaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/463Maia, Ana Paula da SilvaGuedes, Lorena Barreto ArrudaMartins, Oricelma da Silvaporreponame:Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Públicainstname:Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBM)instacron:EBMinfo:eu-repo/semantics/openAccess2017-08-18T14:19:04Zoai:repositorio.bahiana.edu.br:bahiana/463Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.bahiana.edu.br:8443/oai/requestrepositorio@bahiana.edu.br|| ebmsp-bibliotecacp2@bahiana.edu.bropendoar:10.71.50.272017-08-18T14:19:04Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBM)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Transplante cardíaco: respostas cronotrópicas e musculoesquelética ao exercício |
title |
Transplante cardíaco: respostas cronotrópicas e musculoesquelética ao exercício |
spellingShingle |
Transplante cardíaco: respostas cronotrópicas e musculoesquelética ao exercício Maia, Ana Paula da Silva Transplante cardíaco Reabilitação física Resposta ao exercício |
title_short |
Transplante cardíaco: respostas cronotrópicas e musculoesquelética ao exercício |
title_full |
Transplante cardíaco: respostas cronotrópicas e musculoesquelética ao exercício |
title_fullStr |
Transplante cardíaco: respostas cronotrópicas e musculoesquelética ao exercício |
title_full_unstemmed |
Transplante cardíaco: respostas cronotrópicas e musculoesquelética ao exercício |
title_sort |
Transplante cardíaco: respostas cronotrópicas e musculoesquelética ao exercício |
author |
Maia, Ana Paula da Silva |
author_facet |
Maia, Ana Paula da Silva Guedes, Lorena Barreto Arruda Martins, Oricelma da Silva |
author_role |
author |
author2 |
Guedes, Lorena Barreto Arruda Martins, Oricelma da Silva |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Maia, Ana Paula da Silva Guedes, Lorena Barreto Arruda Martins, Oricelma da Silva |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Transplante cardíaco Reabilitação física Resposta ao exercício |
topic |
Transplante cardíaco Reabilitação física Resposta ao exercício |
description |
Apesar do progresso da medicina no tratamento clínico da Insuficiência Cardíaca (IC), esta ainda representa uma condição de alta morbimortalidade com repercussões sobre a qualidade de vida, custos hospitalares e capacidade funcional de seus portadores.1 Neste contexto, a cirurgia de transplante cardíaco surge como uma alternativa viável para pacientes com classe funcional III/IV de New York Heart Association (NYHA). Estes apresentam frequentemente descondicionamento, tanto do ponto de vista cardíaco como musculoesqulético.8 No entanto, para propor programa de condicionamento físico, é necessário ser considerada as respostas atípicas centrais e periféricas ao exercício. Os programas de reabilitação e condicionamento físico pós-transplante cardíaco incluindo a mobilização precoce no leito, progressão com caminhadas, treinamentos de endurance e de resistência têm proporcionado modificações e adaptações tanto na capacidade de exercício dos transplantados cardíaco como alterações na morfologia e bioquímica do músculo esquelético, e um estilo de vida mais ativa e produtiva a partir de adaptações fisiológicas proporcionadas pela atividade física.9,18,22,23 Aliado a estes procedimentos, a educação dos fatores de risco, elevam a sobrevida dos transplantados cardíacos para mais de 80% no primeiro ano e 50%, em 10 anos.5 Para um melhor entendimento destes mecanismos, o presente trabalho faz uma revisão sobre as respostas cronotrópicas e musculoesqueléticas em pacientes pós-transplante cardíaco submetidos à programas de reabilitação e condicionamento físicos. Verificamos que o exercício físico regular, a curto e/ou longo períodos, pós-transplante cardíaco, contribui para a melhora da capacidade funcional, possibilitando melhora no desempenho funcional e consequentemente na qualidade de vida. Porém, para prescrição do programa de reabilitação cardíaca, destes indivíduos, é necessário considerar as alterações na fisiologia do coração transplantado, do sistema musculoesquelético e as causas multifatorial da intolerância ao exercício. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009 2017-08-18T14:19:04Z 2017-08-18T14:19:04Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
Trabalhos finais e parciais de curso: Monografias de Especialização |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/463 |
url |
http://www7.bahiana.edu.br//jspui/handle/bahiana/463 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública instname:Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBM) instacron:EBM |
instname_str |
Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBM) |
instacron_str |
EBM |
institution |
EBM |
reponame_str |
Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
collection |
Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública - Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBM) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@bahiana.edu.br|| ebmsp-bibliotecacp2@bahiana.edu.br |
_version_ |
1834013138547113984 |