Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2009 |
Other Authors: | |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial |
Download full: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192009000500011 |
Summary: | OBJETIVO: avaliar as possíveis alterações e a estabilidade dentária e esquelética no sentido transversal, bem como as possíveis alterações verticais da face (AFAI), produzidas pela Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC). MÉTODOS: a amostra selecionada para este estudo retrospectivo foi composta por 60 telerradiografias em norma frontal, de 15 pacientes, sendo 6 do gênero masculino e 9 do gênero feminino, com média de idades de 23 anos e 3 meses. O disjuntor Hyrax foi instalado e o procedimento cirúrgico adotado envolveu a separação da sutura palatina mediana e não-abordagem da sutura pterigomaxilar. A ativação foi realizada do terceiro dias após a cirurgia até o término da expansão, determinada por critérios clínicos. Todos os pacientes foram radiografados nas fases pré-expansão (T1); pós-expansão imediata (T2); 3 meses pós-expansão, com o próprio disjuntor como contenção (T3); e 6 meses pós-expansão, com a placa removível de acrílico como contenção (T4). Medidas lineares foram obtidas a partir dos traçados cefalométricos gerados por um programa computadorizado (Radiocef Studio 2) e analisadas estatisticamente pelos testes de variância (ANOVA) e Tukey ao nível de 5% de significância. RESULTADOS E CONCLUSÕES: concluiu-se que a ERMAC produziu aumentos estatisticamente significativos da cavidade nasal, da largura maxilar e da distância intermolares superiores, de T1 para T2, os quais se mantiveram em T3 e T4. A largura facial e as distâncias intermolares inferiores não apresentaram alterações após a ERMAC. Avaliando o comportamento vertical da face, notou-se um aumento da AFAI nas fases T1 para T2, que diminuiu após a contenção de 3 meses (T3) e permaneceu estável em T4, embora aumentada se comparada com T1. |
id |
DPE-2_fd86d241af216e7ff3e5d63983cdd994 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1415-54192009000500011 |
network_acronym_str |
DPE-2 |
network_name_str |
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial |
repository_id_str |
|
spelling |
Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamenteExpansão maxilarCirurgia maxilofacialCefalometriaOBJETIVO: avaliar as possíveis alterações e a estabilidade dentária e esquelética no sentido transversal, bem como as possíveis alterações verticais da face (AFAI), produzidas pela Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC). MÉTODOS: a amostra selecionada para este estudo retrospectivo foi composta por 60 telerradiografias em norma frontal, de 15 pacientes, sendo 6 do gênero masculino e 9 do gênero feminino, com média de idades de 23 anos e 3 meses. O disjuntor Hyrax foi instalado e o procedimento cirúrgico adotado envolveu a separação da sutura palatina mediana e não-abordagem da sutura pterigomaxilar. A ativação foi realizada do terceiro dias após a cirurgia até o término da expansão, determinada por critérios clínicos. Todos os pacientes foram radiografados nas fases pré-expansão (T1); pós-expansão imediata (T2); 3 meses pós-expansão, com o próprio disjuntor como contenção (T3); e 6 meses pós-expansão, com a placa removível de acrílico como contenção (T4). Medidas lineares foram obtidas a partir dos traçados cefalométricos gerados por um programa computadorizado (Radiocef Studio 2) e analisadas estatisticamente pelos testes de variância (ANOVA) e Tukey ao nível de 5% de significância. RESULTADOS E CONCLUSÕES: concluiu-se que a ERMAC produziu aumentos estatisticamente significativos da cavidade nasal, da largura maxilar e da distância intermolares superiores, de T1 para T2, os quais se mantiveram em T3 e T4. A largura facial e as distâncias intermolares inferiores não apresentaram alterações após a ERMAC. Avaliando o comportamento vertical da face, notou-se um aumento da AFAI nas fases T1 para T2, que diminuiu após a contenção de 3 meses (T3) e permaneceu estável em T4, embora aumentada se comparada com T1.Dental Press Editora2009-10-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192009000500011Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial v.14 n.5 2009reponame:Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facialinstname:Dental Press Editora (DPE)instacron:DPE10.1590/S1415-54192009000500011info:eu-repo/semantics/openAccessScattaregi,Pedro LuisSiqueira,Danilo Furquimpor2009-10-27T00:00:00Zoai:scielo:S1415-54192009000500011Revistahttp://www.scielo.br/dpressONGhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||dental@dentalpress.com.br1980-55001415-5419opendoar:2009-10-27T00:00Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial - Dental Press Editora (DPE)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente |
title |
Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente |
spellingShingle |
Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente Scattaregi,Pedro Luis Expansão maxilar Cirurgia maxilofacial Cefalometria |
title_short |
Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente |
title_full |
Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente |
title_fullStr |
Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente |
title_full_unstemmed |
Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente |
title_sort |
Avaliação cefalométrica da estabilidade pós-expansão rápida da maxila assistida cirurgicamente |
author |
Scattaregi,Pedro Luis |
author_facet |
Scattaregi,Pedro Luis Siqueira,Danilo Furquim |
author_role |
author |
author2 |
Siqueira,Danilo Furquim |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Scattaregi,Pedro Luis Siqueira,Danilo Furquim |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Expansão maxilar Cirurgia maxilofacial Cefalometria |
topic |
Expansão maxilar Cirurgia maxilofacial Cefalometria |
description |
OBJETIVO: avaliar as possíveis alterações e a estabilidade dentária e esquelética no sentido transversal, bem como as possíveis alterações verticais da face (AFAI), produzidas pela Expansão Rápida da Maxila Assistida Cirurgicamente (ERMAC). MÉTODOS: a amostra selecionada para este estudo retrospectivo foi composta por 60 telerradiografias em norma frontal, de 15 pacientes, sendo 6 do gênero masculino e 9 do gênero feminino, com média de idades de 23 anos e 3 meses. O disjuntor Hyrax foi instalado e o procedimento cirúrgico adotado envolveu a separação da sutura palatina mediana e não-abordagem da sutura pterigomaxilar. A ativação foi realizada do terceiro dias após a cirurgia até o término da expansão, determinada por critérios clínicos. Todos os pacientes foram radiografados nas fases pré-expansão (T1); pós-expansão imediata (T2); 3 meses pós-expansão, com o próprio disjuntor como contenção (T3); e 6 meses pós-expansão, com a placa removível de acrílico como contenção (T4). Medidas lineares foram obtidas a partir dos traçados cefalométricos gerados por um programa computadorizado (Radiocef Studio 2) e analisadas estatisticamente pelos testes de variância (ANOVA) e Tukey ao nível de 5% de significância. RESULTADOS E CONCLUSÕES: concluiu-se que a ERMAC produziu aumentos estatisticamente significativos da cavidade nasal, da largura maxilar e da distância intermolares superiores, de T1 para T2, os quais se mantiveram em T3 e T4. A largura facial e as distâncias intermolares inferiores não apresentaram alterações após a ERMAC. Avaliando o comportamento vertical da face, notou-se um aumento da AFAI nas fases T1 para T2, que diminuiu após a contenção de 3 meses (T3) e permaneceu estável em T4, embora aumentada se comparada com T1. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-10-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192009000500011 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-54192009000500011 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1415-54192009000500011 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Dental Press Editora |
publisher.none.fl_str_mv |
Dental Press Editora |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial v.14 n.5 2009 reponame:Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial instname:Dental Press Editora (DPE) instacron:DPE |
instname_str |
Dental Press Editora (DPE) |
instacron_str |
DPE |
institution |
DPE |
reponame_str |
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial |
collection |
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial - Dental Press Editora (DPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
||dental@dentalpress.com.br |
_version_ |
1754820864158728192 |